Cotidiano

Rio-Santos ficará interditada até o fim do verão

Afetada pelo temporal que atingiu a região entre os dias 23 e 24 deste mês, a pista cedeu no km 147, entre as praias de Toque-Toque Grande e Toque-Toque Pequeno

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 29/12/2014 às 17:32

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As obras de recuperação da rodovia Rio-Santos, principal acesso às praias do litoral norte, não ficarão prontas antes do final de março, quando acaba o verão. De acordo com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), será necessário fazer uma grande obra de escoramento do eixo principal da rodovia e não há prazo para conclusão. "Todas as providências estão sendo tomadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem, mas não tem previsão de abrir a pista toda", disse.

Afetada pelo temporal que atingiu a região entre os dias 23 e 24 deste mês, a pista da Rio-Santos cedeu no km 147, entre as praias de Toque-Toque Grande e Toque-Toque Pequeno, em São Sebastião. De acordo com o governador, o DER conseguiu abrir passagem por uma faixa de asfalto e pelo acostamento, mas só passam veículos leves e micro-ônibus, ainda assim no sistema pare-siga, alternando os dois lados da rodovia. Quem for para as praias entre o ponto interditado e a cidade de Bertioga deve usar a rodovia Mogi-Bertioga ou o Sistema Anchieta-Imigrantes. O motorista que segue para a cidade São Sebastião deve tomar a rodovia dos Tamoios.

Nesta segunda-feira, 29, Alckmin entregou, em Sorocaba, três quilômetros de vias marginais da rodovia Raposo Tavares, entre o km 92 e o km 95. A rodovia corta a área urbana. Ele anunciou a construção de mais um quilômetro de marginal a partir do km 105 da rodovia - os investimentos são da concessionária CCR Viaoeste.

A rodovida Rio-Santos ficará interditada até o fim do verão (Foto: Divulgação)

Trem Intercidades

O governo de São Paulo pode ter a parceria do governo federal no projeto paulista do Trem Intercidades, um trem de média velocidade que terá duas linhas troncos, uma ligando Campinas a Santos, a outra entre Sorocaba e São José dos Campos. O governador Geraldo Alckmin disse ter proposto à presidente Dilma Rousseff a participação do governo federal no projeto, já que os trilhos irão correr ao lado das linhas da rede ferroviária federal no Estado. "Defendemos a tese de que cabem seis linhas nesse espaço, duas para o trem de passageiro de média velocidade duas para a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e duas para os trens de carga."

Segundo Alckmin, detalhes da proposta estão sendo acertados e, se houver acordo, será lançada uma Parceria Público Privada (PPP) para o empreendimento. "Já temos uma manifestação de interesse da iniciativa privada", disse. Segundo ele, o aproveitamento da faixa de domínio da ferrovia federal vai reduzir as desapropriações, uma das etapas mais caras do projeto.

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