Cotidiano

Rio renasce com remoção da Perimetral, diz Paes

Os demais trechos do elevado serão implodidos ou desmontados, o que dependerá do material, da distância dos imóveis em cada área e do impacto no trânsito do entorno

Publicado em 24/11/2013 às 16:08

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Após a implosão do primeiro trecho do Elevado da Perimetral no Rio, o prefeito Eduardo Paes disse que hoje "é um dia muito importante para a cidade do Rio, que renasce". Segundo ele, a Perimetral certamente representa o maior símbolo da degradação e abandono (do centro e da zona portuária). "A gente superou o primeiro grande desafio e se Deus quiser em 2016 essa região será totalmente devolvida à população".

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O vice-governador fluminense Luiz Fernando Pezão também acompanhou a detonação, junto com convidados e jornalistas, posicionados a 190 metros da parte demolida. Negando estar ali em campanha, ele comemorou a remoção da Perimetral. "É uma marca muito forte da união dos três entes federativos: governo do Estado, governo federal e prefeitura do Rio", disse.

Os demais trechos do elevado serão implodidos ou desmontados, o que dependerá do material, da distância dos imóveis em cada área e do impacto no trânsito do entorno. Paes preferiu não anunciar uma data para a próxima etapa, em que será implodida uma área que vai da Avenida Pereira Reis à Rodoviária Novo Rio. A expectativa dos responsáveis pela obra é que isso ocorra em janeiro ou fevereiro de 2014.

Os explosivos foram acionados em cadeia para detonar apenas os pilares de sustentação do elevado. A estrutura de 5.104 toneladas caiu sobre 2.512 conjuntos de pneus com areia e 2.240 estacas em tambores, usados para amortecer a queda. Em poucos segundos a Perimetral foi substituída por uma nuvem de poeira.

Continua depois da publicidade

Após a implosão do primeiro trecho do Elevado da Perimetral no Rio, o prefeito Eduardo Paes disse que hoje "é um dia muito importante para a cidade do Rio, que renasce" (Foto: Eduardo Paes/Agência Brasil)

A vistoria da Defesa Civil não constatou qualquer abalo nas estruturas próximas ou problemas na operação, informou Giordano Bruno Pinto, um dos engenheiros responsáveis pela implosão.

Bloqueadas pela prefeitura cerca de uma hora antes da implosão, as ruas da região portuária carioca foram liberadas por volta das 8h da manhã deste domingo (24). Segundo o secretário municipal de Transportes, Carlos Osório, nada muda no esquema de trânsito da região, que manterá as mesmas interdições.

Continua depois da publicidade

Moradores de casas localizadas num raio de 150 metros do local tiveram que deixar a área. Cinco sinais sonoros de alerta foram disparados antes da implosão. A previsão era que os moradores retornassem às suas casas pouco tempo após a liberação do local.

De acordo com a prefeitura, os escombros da Perimetral serão reaproveitados na pavimentação de ruas da Zona Portuária. A limpeza da área implodida deve levar 90 dias. Depois disso serão iniciadas novas obras de infraestrutura e concluídas etapas como a dragagem e obras de saneamento.

A Via Expressa terá três faixas em cada sentido e o maior túnel urbano do País, com 2.570 metros. Segundo o prefeito Eduardo Paes, o túnel que substituirá a Perimetral ficará pronto no primeiro semestre de 2016. A expectativa é que, juntas, Via Expressa e a recém-aberta Via Binário aumentem a capacidade do tráfego na área do porto em 27% a partir de 2016.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software