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O sítio arqueológico das ruínas do Engenho São Jorge dos Erasmos, na Vila São Jorge, deve receber um número maior de visitantes a partir do projeto que vai tornar o local mais acessível e dotado de recursos de tecnologia.
Essa é a expectativa da Vera Lúcia Amaral Ferlini, diretora do patrimônio histórico, que está sob a responsabilidade da USP e recebe cerca de 10 mil visitas por ano. “As passarelas possibilitarão ampliar o volume de visitas sem comprometer o terreno, além de permitirem que o trabalho arqueológico seja retomado”, afirmou ela, nesta segunda-feira, quando foi anunciado o investimento de R$ 3,5 milhões oriundos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A verba será aplicada na revitalização da área das ruínas e também no mapeamento dos sítios históricos e arqueológicos em cinco municípios da Baixada Santista.
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O projeto de restauração compreende a construção de duas passarelas articuláveis e uma torre com 16,25m para observação do local. E mais: instalação de sistema de projeção audiovisual, chamado videomapping com emprego da tecnologia utilizada em monumentos históricos pelo mundo para apresentações de som e luz e narração simultânea. A proposta visa ampliar o acesso ao espaço por visitantes e pesquisadores, sem que isso resulte em danos ao sítio arqueológico.
Prazos
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A dotação do BNDES poderá ser utilizada em 36 meses. O complexo de torres e passarelas tem conclusão prevista em 24 meses. O espetáculo de luz e som deverá ser iniciado em 12 meses. A pesquisa para mapeamento de sítios históricos e arqueológicos começará no próximo mês.