Cotidiano
Nenhum policial militar que está no local falou sobre a detenção de Amorim. Até às 9h15, o repórter era mantido sentado no chão por PMs, que dizem que ele será encaminhado a uma delegacia policial
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O repórter Bruno Amorim, do jornal O Globo, foi detido por policiais militares enquanto cobria a desocupação do prédio da companhia telefônica Oi, na Rua Dois de Maio, no bairro do Engenho Novo, zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta sexta-feira, 11.
"Era cerca de 8h30 e eu estava no meio da confusão quando vi um policial e um manifestante de camisa vermelha trocando socos. Puxei o celular da empresa para tirar fotos. Foi quando um outro policial me deteve, alegando que eu estava 'tacando' pedras. Me deu uma chave de braço e me feriu. Jogou meu celular no chão. Como eu poderia jogar pedra se numa mão eu segurava o celular e na outra o bloco de anotações? Eu estava apenas cumprindo meu dever de reportar o que estava acontecendo. Fui detido de forma arbitrária", disse o jornalista, que trazia crachá da empresa jornalística.
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Nenhum policial militar que está no local falou sobre a detenção de Amorim. Até às 9h15, o repórter era mantido sentado no chão por PMs, que dizem que ele será encaminhado a uma delegacia policial. Outros jornalistas que cobrem a desocupação comunicaram o caso à redação do jornal O Globo.
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