Cotidiano
O incêndio no “Club Colectiv”, no centro da capital romena, teve início por volta das 23h desta sexta-feira (30). No momento havia cerca de 400 pessoas no interior da casa noturna
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O chefe de Estado romeno, Klaus Iohannis, disse hoje que “há indícios” de que as regras de segurança não foram respeitadas na discoteca que pegou fogo na sexta-feira (30) em Bucareste, provocando 27 mortes e deixando cerca de duzentas pessoas feridas.
“Nós temos indícios de que a regulamentação legal não foi respeitada”, declarou o Presidente. “Eu espero que as autoridades façam a sua investigação com rapidez e firmeza”, afirmou o chefe de Estado, que se manifestou “triste e revoltado” com a tragédia.
O incêndio no “Club Colectiv”, no centro da capital romena, teve início por volta das 23h desta sexta-feira (30). No momento havia cerca de 400 pessoas no interior da casa noturna para assistir à promoção do novo álbum do grupo de rock local “Goodbye to Gravity”, acompanhado por um espetáculo de luz com efeitos pirotécnicos.
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Dos cerca de 200 feridos, 146 foram hospitalizados por queimaduras, inalação de fumo e outros ferimentos, disse o secretário de Estado do Interior, Raed Arafat.
Os sobreviventes falaram do horror quando o fogo de artifício - utilizado durante o espetáculo da banda de heavy metal - desencadeou um incêndio, seguido pelo pânico entre as pessoas que procuravam a saída.
O governo romeno declarou três dias de luto nacional e realizou hoje uma reunião do gabinete de emergência.
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Incidentes semelhantes ocorreram na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 2013, que matou 242 pessoas, e na discoteca República Cromañon, em Buenos Aires, em que 192 pessoas morreram em 2004.
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