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Devido ao grande incêndio que atinge seis tanques de gasolina e etanol, desde a última quinta-feira (2), no bairro da Alemoa, vem a questão: Há o risco de chuva ácida?
Segundo o Metereologista e especialista em poluição atmosférica, Ivan Heten, do Climatempo, a possibilidade de chuva ácida é real.
Segundo ele, "o dióxido de enxofre, emitido pela queima de óleos e combustíveis, próximo a superfície, reage para formar o trioxido de enxofre". Essa mistura, na presença da água, forma o ácido sulfúrico.
"Se tivermos o aumento da umidade provocada por circulação local (brisa marítima) esse ácido formado será utilizado como CCN (núcleos de condensação de nuvens) e como sabemos, a chuva associada a esse tipo de processo é fraca". Ainda, de acordo com ele, essa chuva em menor intensidade é pior, pois concentra maior quantidade de ácido em uma gota.
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O metereologista explica que "os ventos associados a frente fria podem dispersar o gás", o que reduz a concentração de SO2 (dióxido de enxofre) e o risco de chuva ácida.
Fonte: Site Climatempo
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