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Um amplo projeto de mobilidade urbana contemplando as nove cidades da Baixada Santista é a solução que as prefeituras da região começam a discutir para apresentar ao Governo Federal a fim de obter parte dos R$ 50 bilhões disponíveis no Pacto da Mobilidade.
Depois de o vice-presidente da República, Michel Temer, ter recebido os prefeitos em Brasília na terça-feira, os técnicos das administrações municipais se encontraram na manhã de ontem na sede da Agência Metropolitana (Agem) da Baixada Santista para estudar como os projetos de transporte vão ser integrados.
Segundo o diretor-executivo da Agem, Marcelo Bueno, um único projeto deve contemplar as diferentes soluções em cada município. Uma das dúvidas a serem tiradas nos próximos encontros é se a ampliação do sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) para as cidades do Litoral Sul (Praia Grande, Itanhaém, Mongaguá e Peruíbe) é, de fato, uma solução Cidades querem parte dos R$ 50 bilhões do Governo Federal Pacto da Mobilidade economicamente viável.
A primeira fase do VLT contempla inicialmente Santos e São Vicente. Em Brasília, o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), foi um dos mais enfáticos defensores da expansão imediata do VLT até Peruíbe e incluindo Cubatão.
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Mas as cidades do Litoral Sul poderão ter conexão do VLT com outro tipo de transporte, o corredor exclusivo para ônibus, conhecido como BRT (Bus Rapid Transit). A pesquisa origem-destino vai definir qual o sistema mais viável.
“A EMTU trará dados de como estão todos os projetos até 2020”, comentou Bueno, referindo-se à Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, ligada ao Governo do Estado.
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Outro tipo de transporte que será colocado no projeto único é o sistema hidroviário, antes projetado para Cubatão, Santos, Guarujá e Bertioga e que agora poderá ser expandido para Praia Grande e São Vicente.
A Agem, explicou Marcelo Bueno, vai fornecer as informações de seu banco de dados para auxiliar na elaboração dos projetos. Uma das vantagens do Pacto da Mobilidade foi a garantia dada pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, de que as cidades que não contarem com projetos, vão poder obter verbas do Governo Federal para a elaboração dos projetos executivos.
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