Cotidiano

Redução nas tarifas não para manifestantes em Praia Grande e Guarujá

Prefeitos das duas cidades, Maria Antonieta e Alberto Mourão, não conseguem conter protestos

Publicado em 24/06/2013 às 20:08

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Se o objetivo da prefeita Maria Antonieta de Brito (Guarujá) e do prefeito Alberto Mourão (Praia Grande), ao anunciarem a redução das tarifas, era inibir as manifestações em seus municípios, como diz o dito popular: “o tiro saiu pela culatra”. Nesta segunda-feira (24), em contato com algumas lideranças do Movimento Passe Livre, foi revelado que as manifestações irão continuar. Maria Antonieta Brito reduziu a passagem de ônibus, passando de 2,90 para 2,80. Mourão passou de R$ 3,20 para R$ 2,90 – ambos a partir de 1º de julho.

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O manifestante de Praia Grande Rogério Rizzo revelou que a maioria entende que não houve redução real das tarifas na Cidade, mas sim uma ‘camuflagem’ baseada nas isenções de impostos dadas pelo Governo Federal. “O próprio prefeito falou que irá acontecer uma repactuação com a Piracicaba. Ou seja, vai diminuir as responsabilidades da empresa. O que queremos é a diminuição do lucro da Piracicabana que, no município, é muito grande”.

Em Guarujá, Tiago Quaresma e Marcelo Cardoso – dois manifestantes que estavam na organização do último movimento – foram unânimes em afirmar que a redução não agradou, justamente porque ela já estava prevista em função da medida provisória aprovada pelo Governo, isentando as empresas de transporte coletivo do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Em ambas as cidades, as manifestações continuarão.

Novas manifestações devem ocorrer em Guarujá e Praia Grande (Foto: Luiz Torres/DL)

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Santos

Na cidade, a tarifa não foi reduzida, mas o prefeito Paulo Alexandre Barbosa garantiu que a tarifa de R$ 2,90 será mantida por 25 meses. Na última quinta-feira, dia 20, o prefeito santista se reuniu com o governador Geraldo Alckmin e apresentou a proposta de redução das tarifas dos ônibus intermunicipais que circulam na Baixada Santista. Nesta segunda-feira, a Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU) anunciou a redução nas passagens.

São Vicente

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O prefeito Luís Claudio Bili, em nota a imprensa, respondeu que não pretende reduzir a passagem na cidade. O valor atual do transporte alternativo municipal é de R$ 2,70.

Cubatão

A passagem na Cidade foi reajustada em R$ 0,60 no início deste ano e não há previsão de redução na tarifa. Segundo a Prefeitura de Cubatão, para a definição do aumento da tarifa ocorrido na Cidade, os estudos realizados por uma auditoria independente especializada, contratada pela Companhia Municipal de Trânsito (CMT), apontavam para um valor de R$ 3,62. Entretanto, por determinação da prefeita Marcia Rosa, o valor foi negociado com a concessionária do transporte estabelecendo R$ 3,10 de tarifa e R$ 0,35 de subsídio pago pela Prefeitura. Até então, não há previsão de reajuste na tarifa.

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Outras cidades

Em Bertioga, não haverá redução de tarifa, mas a Prefeitura garante que este valor permanecerá congelado até o final deste ano. O último reajuste foi em novembro de 2012, passando de R$ 2,65 para R$ 2,80.

Segundo a Prefeitura de Mongaguá, a tarifa, até 2008, custava R$ 1,00. Em 2009, aumentou para R$ 1,50 e, em novembro de 2012, para R$ 1,90.Não haverá reajuste.

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Já a Prefeitura de Itanhaém estuda, junto com o Departamento de Transportes, a planilha de custos da empresa concessionária do serviço na Cidade e aguarda a redução dos impostos que oneram o transporte público, para analisar se é possível uma revisão no valor, que é R$ 2,50. A Administração da Cidade garante que não haverá aumento na tarifa até o final deste ano.

Em Peruíbe, a prefeita Ana Preto não tem interesse no reajuste da tarifa enquanto a prestadora de serviço não se adequar as exigências como mais itinerários, troca de frota, diminuição do tempo de espera e reforma dos pontos de ônibus. A tarifa atual é de R$ 2,20.

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