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Grupos em conflito no Iêmen vão se reunir no domingo em Genebra, na Suíça, para ter a primeira negociação significativa com o intuito de resolver as disputas no país. A conversa, facilitada pela Organização das Nações Unidas (ONU), ocorrem entre o grupo de rebeldes xiitas Houthi e forças leais ao presidente exilado, Abed Rabbo Mansour Hadi.
Os houthis tomaram o controle do governo do Iêmen em fevereiro, levando Hadi a fugir para Riade, capital da Arábia Saudita. Hadi apoiou uma ofensiva aérea liderada pela Arábia Saudita, que começou no final de março e tem como objetivo expulsar os houthis e reconduzir o presidente exilado ao poder.
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No entanto, ambos os lados têm minimizado as expectativas para o encontro. A ONU e funcionários de Hadi descrevem as conversas como "consultas" e não negociações. Os líderes houthis disseram que vão participar, mas sem quaisquer condições prévias.
Khaled Bahah, vice-presidente de Hadi e primeiro-ministro, disse que as discussões devem se concentrar em implementar a resolução do Conselho de Segurança da ONU para 2216. Essa resolução foi aprovada em abril e exige que os houthis se retirem das partes do país que eles apreenderam, algo difícil de ser aceito pelos rebeldes.
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A ONU estimou no mês passado que quase 2 mil pessoas foram mortas no Iêmen desde o início dos ataques sauditas. Outros 500 mil se deslocaram para fugir dos conflitos. A coalizão saudita e os Houthis concordaram com um cessar-fogo humanitário de cinco dias no mês passado, mas grupos de ajuda disseram que o tempo era muito curto para atender às necessidades de comida, combustível e remédios. O Iêmen importa quase toda a sua comida, e uma escassez de combustível tem dificultado as entregas de suprimentos humanitários.
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