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O valor máximo das aposentadorias e pensões do INSS (teto previdenciário) será de R$ 4.396,00 em 2014. Isto porque o projeto de lei do Orçamento, enviado na última quinta-feira para aprovação no Congresso Nacional, prevê inflação de 5,7%, índice que será aplicado no reajuste dos aposentados no mês de janeiro.
Já o salário mínimo passará para R$ 722,90 no ano que vem, pois ele incorpora, dentro da valorização prevista pelo Governo Federal, também 50% do PIB do País, o que significa 0,9% de acréscimo no reajuste. Um aposentado, que ganha benefício do INSS de R$ 1 mil, terá reajuste de R$ 57,00.
Já as aposentadorias de R$ 2 mil, terão reajuste de R$ 114,00. A previsão de inflação não é definitiva e pode soferr alguma oscilação, o que mudaria os cálculos. Entretanto, independente do que possa ocorrer, o deputado Arnaldo faria de Sá (PTB/ SP) disse na sexta-feira ao Diário do Litoral que vai apresentar uma emenda ao Orçamento, pedindo ao Governo que estenda também o mesmo índice do salário mínimo ao reajuste das aposentadorias do INSS.
“Nossa intenção é forçar o Governo a dar, no mínimo o mesmo índice do salário mínimo, o que vai amenizar muito pouco as perdas da categoria, mas já será um passo”, justificou o parlamentar, que será seguido em sua pretensão também pelo senador Paulo Paim (PT/RS). Líderes de aposentados prometem também pressionar o Congresso Nacional em busca de um melhor reajuste.
“Nós vamos levar essa questão do reajuste ao ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, e aos representantes do Governo na reunião que teremos no próximo dia 12 , pois temos que aproveitar este ano, que antecede as eleições para conseguirmos alguma coisa, pois para o ano que vem será muito difícil e teremos que ouvir sempre as mesmas desculpas, das quais estamos cansados”, justificou Warley Martins, presidente da Condfederação dos Aposentados e Pensionistas (Cobap).
Antônio Carlos Domingues da Costa, presidente da Associação Nacional dos Aposentados e Pensionistas (Anapi), cuja sede é em Santos, diz que o momento exato para se obter reajuste e outros benefícios é agora. “Temos que aproveitar este ano, e assim mesmo está difícil, dependemos de muita luta e mobilização em Brasília, pois se não consguirmos nada, vamos ter uma defasagem nas perdas dos benefícios cada vez maior nos próximos anos”.
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