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A Prefeitura de São Paulo trouxe de volta os radares-pistola a fim de encontrar motociclistas que andam acima da velocidade máxima permitida nas marginais Pinheiros e Tietê.
O equipamento funciona com um laser que mede a velocidade e dispara uma câmera que fotografa a placa. Dez aparelhos do tipo são usados em 38 pontos das duas marginais (cinco em cada).
Os equipamentos haviam sido aposentados há um ano. À época, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) justificou que não renovaria o aluguel de seis aparelhos porque outros equipamentos em instalação eram mais avançados e tinham capacidade de fiscalizar as motos. Os agentes alegavam dificuldade de manejar um objeto de 1,5 kg.
Quem opera os radares é a GCM (Guarda Civil Metropolitana), e não mais os agentes da CET.
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A função dos novos aparelhos é fiscalizar motociclistas que fogem dos radares convencionais quando trafegam entre as faixas (e não no meio delas) ou por não ter placa dianteira.
Ao anunciar a volta dos radares, o prefeito Fernando Haddad (PT) disse que eles serão usados "para proteger a vida do motociclista, que é a segunda maior vítima do trânsito de São Paulo".
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De 1.084 acidentes com vítimas nas marginais em 2014, 923 (85%) envolveram motociclistas, segundo levantamento da prefeitura.
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