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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 25, que um eventual racionamento de água na capital "é uma decisão técnica que está sendo monitorada dia a dia pela Sabesp". "Nós vamos decidir mais para frente", afirmou, ao ser questionado se o governo ainda poderia garantir que não haverá racionamento.
O governador voltou a afirmar que a situação é localizada no Sistema Cantareira e que outros reservatórios estão abastecidos. "Estamos frente a uma situação extremamente excepcional. E ela não é uniforme. Tem lugar que chove demais e tem lugar que chove de menos", disse.
Hoje, o nível dos reservatórios do Sistema Cantareira recuou novamente e agora está em 16,9% da capacidade, ante 17,1% registrado na segunda-feira, 24, segundo informações do site da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). É a pior marca história já registrada no sistema.
A pluviometria do dia, que mede quanto choveu sobre a região, foi de 6,2 milímetros (mm). No mês, a pluviometria acumulada é de 60,7 mm, ante média histórica do mês de 202,6 mm.
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Alckmin afirmou ainda que o governo já está trabalhando para utilizar os 400 milhões de metros cúbicos do chamado "volume morto" (parcela do reservatório não disponível para o uso operacional normal) do Sistema Cantareira. "Não todo ele, mas parte dele", disse.
Segundo o governador também " já está pronto o projeto das ensacadeiras, dos canais e das bombas". "Não que a gente pretenda utilizar agora, mas vamos deixar tudo preparado para o inverno, caso haja necessidade", afirmou.
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Alckmin disse ainda que a primeira medida do governo para tentar evitar o racionamento foi estimular o uso racional da água por meio de bônus na conta. "Teve um bom resultado, tivemos uma economia de 2,1 metro cúbico por segundo", afirmou.
O governador deu as declarações após participar do anúncio da inclusão de dependentes químicos, em tratamento, no Programa Emergencial de Auxílio Desemprego (Frente de Trabalho).
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