Continua depois da publicidade
Tamanho o choque, Nayane Cristina Andrade esqueceu que fazia aniversário neste domingo (18).
"Tenho 30 anos", afirmou, logo se corrigindo -"hoje faço 31, mas nem tive como me lembrar disso", disse, enxugando lágrimas em frente ao IML (Instituto Médico Legal), em São Paulo, onde tinha ido reconhecer o corpo do pai.
Continua depois da publicidade
Ela é a primogênita de José Hailton de Andrade, 54, morto de madrugada, enquanto pintava ciclofaixas, por uma motorista alcoolizada.
O atropelamento fez duas vítimas. O outro homem, que também pintava o asfalto, é Raimundo Barbosa dos Santos. Ele foi levado ao hospital Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos.
Continua depois da publicidade
Os dois homens foram atropelados no cruzamento da avenida Doutor Guilherme Drumond Villares com a rua Pedro Cacunda, na zona norte de São Paulo.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a motorista fugiu do local do acidente sem prestar socorro aos dois atropelados.
Depois, foi presa por policiais militares. Segundo a polícia, ela estava visivelmente alcoolizada e foi levada ao 73º DP (Jaçanã).
Continua depois da publicidade
Na delegacia, a motorista foi autuada em flagrante por dirigir alcoolizada e permanece presa, sem direito à fiança. O nome dela não foi divulgado.
A filha de Andrade diz que ele era "uma pessoa maravilhosa". "Fez isso a vida toda", conta ela, sobre o trabalho do pai, que se mudou do Piauí a São Paulo há 16 anos. "Que seja feita a justiça."
Andrade deixa mulher, seis filhos e cinco netos.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade