Cotidiano
Ataques de monges budistas contra minorias religiosas de Mianmar nos últimos três anos desencadearam o maior êxodo por via marítima na região desde a Guerra do Vietnã
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Dois barcos carregando quase 500 membros da comunidade muçulmana Rohingya, que há décadas é perseguida pelo governo de Mianmar, chegaram neste domingo à costa da Indonésia. Alguns deles precisavam de tratamento médico, segundo autoridades de imigração e integrantes de grupos humanitários.
Ataques de monges budistas contra minorias religiosas de Mianmar nos últimos três anos desencadearam o maior êxodo por via marítima na região desde a Guerra do Vietnã. Segundo Chris Lewa, diretora do Projeto Arakan, que monitora as condições dos Rohingya, quase 100 mil pessoas já deixaram o país.
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De acordo com a ativista, entre 7 mil e 8 mil Rohingya e imigrantes de Bangladesh estão atualmente em barcos ancorados no Estreito de Malaca. Impedidos de desembarcar na Tailândia e Malásia, em função do combate a redes de tráfico de pessoas, eles passam semanas em barcos apertados, com acesso limitado a água e alimentos.
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