Cotidiano

Putin vai se encontrar com Obama em Nova York, diz porta-voz

A informação foi divulgada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. Não está claro se o encontro ocorrerá antes ou depois do discurso do presidente russo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 24/09/2015 às 14:12

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O presidente dos EUA, Barack Obama, vai se encontrar com seu colega russo, Vladimir Putin, a pedido deste, na próxima segunda-feira (28), dia em que ambos estarão presentes na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York.

A informação foi divulgada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. Não está claro se o encontro ocorrerá antes ou depois do discurso de Putin.

Segundo a agência de notícias Reuters, Obama vai aproveitar o diálogo para discutir a situação da Ucrânia, cujo leste está tomado por milícias separatistas apoiada pelos russos.

Apesar de desavenças em questões internacionais, EUA e Rússia parecem ensaiar uma aproximação ao menos em relação à Síria.

Com o avanço de um inimigo comum, a milícia radical Estado Islâmico, Moscou e Washington reabriram alguns contatos na área de Defesa em relação à situação síria em setembro.

Segundo a agência estatal russa RIA Novosti, o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, afirmou nesta quinta (24) que a Rússia está preparada para reiniciar a cooperação antiterrorismo com os EUA.

Vladimir Putin irá se encontrar com Barack Obama em Nova York (Foto: Associated Press)

Caças russos

As forças do governo sírio passaram a usar aviões de guerra russos recém-chegados para bombardear combatentes do Estado Islâmico na província de Aleppo, no norte da Síria, em uma tentativa de romper um cerco a uma base aérea nas proximidades, afirmou nesta quinta-feira um grupo que monitora o conflito.

A Rússia está reforçando o governo sírio, seu aliado, com a entrega de ajuda militar que autoridades dos Estados Unidos dizem incluir jatos de guerra, helicópteros de combate, artilharia e forças terrestres.

Os ataques aéreos, que começaram no início da semana, foram acompanhados por ações terrestres perto da base aérea de Kweiris, no leste da província de Aleppo, onde as tropas do governo estavam sob o cerco de militantes, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo oposicionista que monitora o conflito sírio, com sede no Reino Unido.

Os jatos russos chegaram apenas "recentemente" à Síria, mas estão sendo pilotados por sírios, disse o Observatório, que acompanha a guerra por intermédio de uma rede de fontes no território.

Muitos países ocidentais reagiram com alarme ao aumento do apoio militar de Moscou ao ditador sírio, Bashar al-Assad, a quem eles se opõem. Mas a ascensão do Estado Islâmico tem tornado as divisões menos claras.

Os Estados Unidos lançaram no ano passado uma campanha aérea contra os militantes islamistas na Síria e no Iraque.

A Rússia diz que Assad tem que ser parte dos esforços internacionais para combater o Estado Islâmico, enquanto os Estados Unidos acreditam que ele é parte do problema.

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