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A Rússia vai continuar a vender armas e a fornecer ajuda para a Síria se houver um ataque militar contra o país, declarou o presidente russo Vladimir Putin nesta sexta-feira.
"Se vamos continuar a ajudar a Síria? Sim, vamos", disse ele aos jornalistas durante uma coletiva de imprensa após a reunião do Grupo dos 20 (G-20), realizada em São Petersburgo.
"Nós os estamos ajudando agora. Estamos fornecendo armas e cooperação na esfera econômica", acrescentou ele, sem fornecer mais detalhes. Mais cedo nesta semana, Putin disse que estudaria concluir o envio do sistema de defesa de mísseis S-300 no caso de um ataque.
Os Estados Unidos consideram a hipótese de um ataque contra a Síria em resposta às acusações de que forças leais ao presidente Bashar Assad usaram armas químicas contra civis. A Rússia se opõe fortemente a uma ação armada contra o governo sírio e considera duvidosas as afirmações norte-americanas.
Putin disse que se reuniu em particular com Obama por 20 minutos, mas que eles não chegaram a um acordo. "Foi uma conversa substancial, construtiva e cordial", disse o presidente russo. "Nós mantivemos nossas próprias opiniões, mas houve um diálogo."
O presidente russo afirmou que continua convencido de que o ataque com armas químicas na Síria foi uma "provocação" realizada pelos rebeldes.
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