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Quando o exército soviético entrou em Auschwitz, há exatos 70 anos, um soldado russo segurou entre seus braços, lágrimas correndo de seus olhos, uma pequena e faminta garota de 11 anos.
A garota, que atende pelo nome de Paula Lebovics e tem hoje 81 anos, não sabe o nome do soldado, mas sente uma enorme gratidão por ele e pelos outros soldados russos que libertaram o campo de extermínio, no dia 27 de janeiro de 1945.
Para ele, é uma pena que o presidente Vladimir Putin não está entre os líderes europeus presentes na celebração de 70 anos de libertação de Auschwitz. "Ele deveria estar lá", diz Lebovics, que viajou da Califórnia até a Polônia para o evento.
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Alemanha, Áustria e França enviaram seus presidentes ao evento, que também contou com a participação do secretário do Tesouro norte-americano. Jack Lew. A Rússia será representada pelo chefe de gabinete de Putin, Sergei Ivanov.
O país tem relações estremecidas com o Ocidente desde o começo da crise ucraniana. Putin aparentemente foi esnobado pela Polônia, embora seus oficiais não admitam. Ele poderia ter vindo se quisesse, afirmou o ministro de Relações Exteriores polonês.
Nas Nações Unidas, em Nova York, as comemorações dos 70 anos foram canceladas por causa da tempestade de neve que se abate sobre a região.
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