Cotidiano
Ela descreveu os referendos planejados para amanhã pelos insurgentes pró-Rússia como "ilegais", enquanto o presidente da França, François Hollande, disse que a votação "não tem validade"
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A Alemanha e a França pressionaram o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a fazer mais para diminuir as tensões na Ucrânia e tornar possível a realização das eleições presidenciais no país, marcadas para 25 de maio.
A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, insistiu que Putin deve mandar "mais sinais da diminuição da escalada da violência" no leste da Ucrânia. Ela descreveu os referendos planejados para amanhã pelos insurgentes pró-Rússia como "ilegais", enquanto o presidente da França, François Hollande, disse que a votação "não tem validade".
Os rebeldes separatistas continuam com planos de realizar um referendo por mais autonomia para a região leste da Ucrânia, apesar do apelo de Putin na quarta-feira para adiamento da votação.
Merkel disse que ela e Hollande concordaram em "deixar claro que o presidente russo deve enviar mais sinais de esforços para diminuir as tensões para que as eleições ocorram na Ucrânia".
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"Houve sinais iniciais, mas isso deve ser reforçado para que a mensagem chegue até a parte leste e sul da Ucrânia, para frisar que todos querem eleições presidenciais justas e gerais", acrescentaram.
"Se isso não acontecer, será uma contribuição para uma maior desestabilização da Ucrânia", disse Merkel, sublinhando que os líderes europeus estariam, então, prontos para endurecer as sanções contra a Rússia.
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"Nós temos laços com Vladimir Putin e estamos usando-os de forma que ele possa levar em consideração o que está em jogo nas próximas semanas na Ucrânia", disse Hollande, que se encontrou com Merkel na cidade de Stralsund, no nordeste da Alemanha.