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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, admitiu hoje (4) a possibilidade de apoiar uma ação militar, comandada pelos Estados Unidos, na Síria, se for comprovado que o governo do presidente Bashar Al Assad usou armas químicas contra civis. A intervenção militar na Síria divide opiniões entre os líderes internacionais. O Brasil se manifestou contrário à ação.
Putin condicionou, porém, sua decisão à aprovação da iniciativa pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O órgão vai se reunir para discutir o tema, mas a data ainda não foi definida. O presidente norte-americano, Barack Obama, diz que a intervenção só ocorrerá se o Senado aprovar a medida. A previsão é que a votação ocorra no próximo dia 9.
O presidente russo reiterou que não dispõe de informações precisas sobre os ataques com armas químicas na Síria, no último dia 21. Imagens divulgadas por organizações não governamentais mostraram que cerca de mil crianças, adolescentes e mulheres foram mortos nos ataques.
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O presidente da Rússia defendeu um estudo minucioso sobre o que ocorreu na Síria. Um grupo de peritos das Nações Unidas esteve no país para verificar a situação e o resultado da perícia é aguardado pela comunidade internacional.
"Estaremos convencidos por um estudo profundo da questão e pela existência de provas que sejam óbvias e que possam mostrar claramente quem aplicou e quais ferramentas foram usadas. Depois disso, estaremos prontos para agir de maneira mais forte e séria", disse Putin.
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