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O PSDB paulista vai concentrar esforços para segurar o PSB no arco de alianças do governador Geraldo Alckmin, que trabalha para disputar a reeleição em 2014. A sigla presidida pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, é aliada histórica dos tucanos no Estado e cobra em troca do apoio a vaga de vice na futura chapa encabeçada pelo governador. Se a parceria vingar, o palanque estadual teria, em tese, de abrigar os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos.
Diante do possível ingresso de Marina Silva para a chapa do pernambucano, parte do PSDB nacional defende a revisão dos palanques nos Estados para não fortalecer a candidatura de Campos.
Uma eventual aliança com o PSB em São Paulo garantiria a Alckmin 56 segundos a mais de tempo de TV na campanha. "Não teremos problema nenhum de palanque com o PSB em São Paulo. Nossa relação com eles é muito boa. Em toda a articulação nos Estados em que há candidatura do PSDB, o PSB estará integrado nos palanques", afirmou o presidente do PSDB paulista, Duarte Nogueira.
Ameaça mineira. Em Minas, o PSB considera que o crescimento do potencial eleitoral do partido, principalmente após a filiação de Marina, o torna "protagonista" da disputa de 2014. A direção da legenda no Estado já defende candidatura própria para atrair o eleitorado descontente com a polarização entre petistas e tucanos.
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Assim como outros partidos da base aliada ao governador Antonio Anastasia (PSDB), os socialistas exigem cargos, mas se não conseguirem espaço, já têm o discurso ensaiado para lançar um nome para disputar o governo do Estado.
"Assistimos a vários movimentos. Estávamos crescendo e vendo o jogo sendo jogado. Agora temos condições de mexer as pecinhas", disse o deputado federal Julio Delgado, presidente do PSB-MG.
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