Cotidiano
Fontes não oficiais informaram que, durante os confrontos, vários civis também ficaram feridos e que homens da Polícia Militar invadiram um complexo residencial onde estavam alguns manifestantes
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Três policiais ficaram feridos nas últimas horas, durante protestos na Venezuela contra a implementação de um sistema de controle biométrico em supermercados públicos e privados para controlar compras recorrentes do mesmo produto e combater o contrabando.
Os policiais sofreram queimaduras, na sequência de explosões provocadas por coquetéis molotov, lançados por cidadãos que colocaram várias barreiras na localidade de Las Pilas, cidade de San Cristobal, a sudoeste de Caracas.
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Fontes não oficiais informaram que, durante os confrontos, vários civis também ficaram feridos e que homens da Polícia Militar invadiram um complexo residencial onde estavam alguns manifestantes.
Em Caracas, na tarde de ontem (25), várias pessoas incendiaram pneus e colocaram barricadas no centro do município de Chacao, onde foram registrados confrontos entre manifestantes e forças de segurança, que geraram momentos de tensão e dificultaram a circulação de viaturas.
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A Polícia Nacional Bolivariana encerrou o protesto, desmantelou as barricadas e deteve, pelo menos, seis manifestantes.
Ainda na capital, moradores de Santa Fé colocaram barricadas na rodovia de Prados del Este, o que provocou forte congestionamento e confrontos com as forças de segurança. A Polícia Militar interveio e duas pessoas foram detidas.
No último dia 19, autoridades venezuelanas anunciaram a instalação do sistema de controle biométrico em supermercados. A medida deve entrar em funcionamento até o fim de novembro e visa também a combater a economia paralela.
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O sistema biométrico consiste na emissão e distribuição de um cartão numerado com dados do cliente, que estará associado às suas impressões digitais.
No último dia 11, a Venezuela enviou pelo menos 17 mil militares para a fronteira com a Colômbia, como uma de várias medidas para combater o contrabando de bens essenciais e de combustível, que gera prejuízos aos dois países.
O envio dos militares ocorreu horas antes de a Venezuela fechar, pela primeira vez, sua fronteira, na tentativa de combater o contrabando de produtos.
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