25 de Setembro de 2024 • 10:21
Os protestos deste domingo (16) contra o governo da presidente Dilma Rousseff ocorrem em pelo menos oito capitais do país, além do Distrito Federal.
Em Brasília, onde os manifestantes começaram a seguir em direção à Esplanada dos Ministérios por volta das 10h30, 25 mil pessoas participaram do protesto, segundo estimativas da Polícia Militar.
No Rio, manifestantes lotaram a orla de Copacabana com faixas e cartazes contra Dilma, o ex-presidente Lula e o PT.
Ainda não há estimativa de público -no protesto de abril, a PM do Rio não divulgou números, mas os organizadores falaram de 20 mil presentes.
Em Salvador, a PM estima 4.000 pessoas no Farol da Barra e, em Belém, 5.500 pessoas na região central da cidade.
Em São Paulo, a manifestação ocorre na avenida Paulista. Manifestantes já ocupam ao menos dez quarteirões.
Políticos
Em Belo Horizonte, a manifestação anti-Dilma contou com a presença do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), derrotado nas eleições presidenciais de 2014. Foi a primeira participação do tucano nos atos contra o governo.
Vice na chapa de Aécio, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) participou do ato em Brasília avaliou que, independentemente do número de manifestantes nas ruas, a rejeição à presidente Dilma Rousseff é "oceânica".
Segundo ele, o alívio dado ao Palácio do Planalto na última semana, quando foi apresentada agenda de reformas pelo PMDB no Senado Federal para superar a crise econômica, tem "fôlego curto".
A manifestação de Brasília teve ainda participação de políticos do PMDB, como o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que defendeu a renúncia de Dilma e a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do cargo.
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