Cotidiano

Protestos contra governo Dilma ocorrem em oito capitais e no DF

Em Belo Horizonte, a manifestação anti-Dilma contou com a presença do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG)

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 16/08/2015 às 14:48

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 Os protestos deste domingo (16) contra o governo da presidente Dilma Rousseff ocorrem em pelo menos oito capitais do país, além do Distrito Federal.

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Em Brasília, onde os manifestantes começaram a seguir em direção à Esplanada dos Ministérios por volta das 10h30, 25 mil pessoas participaram do protesto, segundo estimativas da Polícia Militar.

No Rio, manifestantes lotaram a orla de Copacabana com faixas e cartazes contra Dilma, o ex-presidente Lula e o PT.

Ainda não há estimativa de público -no protesto de abril, a PM do Rio não divulgou números, mas os organizadores falaram de 20 mil presentes.

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Em Salvador, a PM estima 4.000 pessoas no Farol da Barra e, em Belém, 5.500 pessoas na região central da cidade.

Em São Paulo, a manifestação ocorre na avenida Paulista. Manifestantes já ocupam ao menos dez quarteirões.

'A Constituição do Brasil é a arma de que dispomos para fazer com que a lei seja cumprida', disse Aécio Neves (Foto: Divulgação)

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Políticos

Em Belo Horizonte, a manifestação anti-Dilma contou com a presença do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), derrotado nas eleições presidenciais de 2014. Foi a primeira participação do tucano nos atos contra o governo.

Vice na chapa de Aécio, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) participou do ato em Brasília avaliou que, independentemente do número de manifestantes nas ruas, a rejeição à presidente Dilma Rousseff é "oceânica".

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Segundo ele, o alívio dado ao Palácio do Planalto na última semana, quando foi apresentada agenda de reformas pelo PMDB no Senado Federal para superar a crise econômica, tem "fôlego curto".

A manifestação de Brasília teve ainda participação de políticos do PMDB, como o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que defendeu a renúncia de Dilma e a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do cargo.

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