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Os participantes de Guarujá do Movimento Unificado de Apoio às Manifestações Nacionais prometem parar a margem esquerda Porto de Santos, nesta quarta-feira (26). Um dos organizadores, Tiago Quaresma, espera colocar, por volta das 18 horas, mais de 500 manifestantes na Rua do Adubo ou Rodovia Cônego Domenico Rangoni (antiga Piaçaguera-Guarujá). "A concentração será em frente da Prefeitura e o local exato será decidido na hora", disse.
Quaresma revelou ainda que o movimento já prepara uma lista de reivindicações a serem apresentadas em uma audiência pública, envolvendo a população, entidades de classe, membros do Ministério Público, da Prefeitura e Câmara de Vereadores. "Temos muitos pontos a serem tratados, envolvendo transporte público, segurança, emprego, turismo, saúde, educação, enfim. É preciso melhorar muita coisa em Guarujá", garantiu.
Nesta terça-feira (25), na última sessão ordinária do semestre, Quaresma estava entre os cerca de 20 manifestantes que, com cartazes nas mãos, ocuparam a galeria e, de forma ordenada, assistiram a primeira votação da Lei Orçamentária de 2014, que já conta com parecer favorável da Comissão de Finanças e Orçamento da Casa, aprovada em primeira discussão.
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Durante a sessão, os manifestantes ratificaram que não estão satisfeitos com a redução de R$ 0,10 concedida pela prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB), passando as tarifas de R$ 2,90 para R$ 2,80, a partir do próximo dia 1º, conforme adiantado nesta terça pelo DL.
A situação, inclusive, vem causando desencontro entre os líderes da manifestação e a chefe do Executivo guarujaense. O presidente da Casa, Marcelo Squassoni (PRB), foi ao encontro dos manifestantes, já no lado de fora do prédio da Câmara. Ele reconhece a legitimidade do movimento.
"A conversa foi de alto nível. São jovens sadios com consciência do que estão reivindicando. É um movimento legítimo. Eu até sugeri que eles participassem da elaboração da nova Lei Orgânica do Município", disse Squassoni.
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Com relação às tarifas, o presidente da Câmara revelou que a prefeita pode reduzir ainda mais, diminuindo o Imposto Sobre Serviços (ISS). "Mas tudo tem que ser discutido com tranquilidade e imparcialidade, sempre respeitando o equilíbrio financeiro do Município", disse o parlamentar, se colocando à disposição para encaminhar a pauta de reivindicações à prefeita.
Lei
A Lei Orçamentária 2014 vai para segunda discussão e votação, durante sessão extraordinária marcada no recesso parlamentar — próxima sexta-feira, às 9 horas. Uma hora depois, às 10 horas, será votada a Lei Complementar nº 011/2013, do Executivo, sobre o Programa de Recuperação Fiscal - REFIS - 1ª discussão e votação. No próximo dia 3, quarta-feira, às 9 horas, será realizada a segunda discussão e votação do REFIS.
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