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Menos de 24 horas depois de ser palco de uma batalha entre integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) e a Tropa de Choque da Polícia Militar, a Avenida Paulista voltou a ser fechada nesta sexta-feira por um protesto. A manifestação, com 600 participantes, congregou movimentos de defesa de moradias para sem-teto e entidades que protestam contra os preços cobrados pelos ingressos da Copa do Mundo.
Durante uma hora e 30 minutos, as pistas da via foram bloqueadas, causando medo entre moradores e comerciantes. Muitas lojas baixaram as portas à tarde. Por volta das 17 horas, motoristas foram vistos dando marcha à ré na avenida, para fugir dos protestos. A concentração dos dois grupos, que se uniram, começou às 14h30, no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
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O movimento Copa Pra Quem? questiona a remoção de moradores por causa de obras perto de estádios do Mundial. "A Copa está sendo feita com dinheiro público e ninguém vai poder usufruir do evento", disse o organizador do ato, Guilherme Boulos. Andre Ferrari, do PSOL, disse que a mobilização teve a liberdade de expressão como causa. "É contra a violência da polícia." A PM acompanhou toda a marcha, que foi pacífica, até a esquina da Rua Augusta. Os dois movimentos incentivaram o próximo ato do MPL, nesta segunda-feira, 17.
Mais protesto
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Cerca de 70 manifestantes também se reuniram à tarde na frente da Rede Globo de Televisão, na Avenida Doutor Chucri Zaidan, na zona sul. A PM esteve no local com mais de cem homens, mas a manifestação foi pacífica. O foco dos protestos é amplo: corrupção, melhorias na saúde, entre outras coisas. A redução das tarifas de transporte não estava em primeiro plano.