Cotidiano

Promotoria deve se manifestar sobre área de transbordo de lixo no Sambaiatuba

A área foi interditada na semana passada pela Cetesb, órgão ambiental do Estado, a pedido do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/01/2015 às 10:34

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A Promotoria do Meio Ambiente de São Vicente deve se manifestar amanhã sobre a liberação, em caráter emergencial por 180 dias, a área de transbordo de lixo no Sambaiatuba. A área foi interditada na semana passada pela Cetesb, órgão ambiental do Estado, a pedido do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema), também do Ministério Público.

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A possibilidade do uso emergencial da área de transbordo surgiu em uma reunião entre a secretária estadual do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias Lemos, e o prefeito Luis Cláudio Bili (PP), ocorrida na quinta-feira passada.

A interdição da área de transbordo interrompeu a coleta de lixo na terça-feira. A Prefeitura afirmou ter retomado o serviço na quarta-feira, com 16 caminhões da Terracom, mas muitos moradores reclamaram da coleta. A Reportagem do Diário do Litoral percorreu várias ruas e avenidas do Município, na quinta-feira, e constatou montanhas de lixo em quase todos os bairros.

Interdição da área de transbordo interrompeu a coleta de lixo na terça-feira (Foto: Luiz Torres/DL)

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Improbidade

O Diário do Litoral teve acesso ao Inquérito Civil (IC) 21/12 do Gaema, assinado em 17 de novembro do ano passado pela promotora de Justiça Almachia Zwarg Acerbi, onde ela manifesta até a intenção de pedir a improbidade do prefeito Luis Cláudio Bili e a devolução do dinheiro público. Foi esse IC que fez com que a Cetesb interditasse o Sambaiatuba.

“Mesmo com todos os esforços desta promotora a fim de evitar a judicialização do problema e, até, a interdição do local, o administrador público, ou seja, o prefeito permitiu que a situação piorasse”, diz um trecho inicial do inquérito.

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Almachia Acerbi também lembrou que um catador morreu prensado por um trator. “A situação é de calamidade pública, de puro descaso com a sociedade, vítima da omissão do Executivo, que usa o dinheiro público para contratos que só são eficientes no papel”.

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