Cotidiano

Projeto quer cardápios em outras línguas

Restaurantes e bares poderão ter de apresentar pratos e bebidas em Inglês e Espanhol

Publicado em 28/10/2014 às 10:38

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Cardápios em Português, Inglês e Espanhol nos bares e restaurantes de Santos. É isso o que pretende um projeto de lei, de autoria do vereador Igor Martins de Melo, o Professor Igor (PSB).
A matéria foi aprovada ontem em primeira discussão, na Câmara, mas foi alvo de questionamentos.

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O vereador Fabricio Cardoso Oliveira (PSDB), que também é comerciante, pediu uma flexibilização da proposta. Ele citou que tem um bar e que, durante a Copa do Mundo, seu estabelecimento registrou apenas 0,5% de movimentação de turistas estrangeiros. Por isso, bastaria a tradução apenas em Inglês. “Recebi turistas da Rússia e da França. Não vejo a necessidade de ter cardápio em Espanhol”.

O Professor Igor explicou que havia apresentado o projeto no ano passado, pensando na movimentação de turistas estrangeiros na Copa do Mundo, lamentando a demora na pautação da propositura. “Sentaram em cima do projeto”,  concluiu, questionando a demora para que o projeto fosse levado ao plenário. “Mas como Santos é uma cidade dita turística, fica essa contribuição”.

Outro vereador que também teve passagem como comerciante, Beto Bayard (PR) quis saber se há necessidade de a tradução para as outras línguas ser obrigatória para todos os cardápios ou apenas para alguns exemplares. “Temos de ter cuidado para não onerar o empresário”.

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Ideia quer facilitar vida de turistas (Foto: Matheus Tagé/DL)

‘Guarda subsidiada’

Outro projeto aprovado ontem, em primeira discussão, é o que cria o Programa Guarda Subsidiária Provisória, voltado para crianças e adolescentes em situação de risco social.
Encaminhado pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), a matéria visa evitar que uma criança seja encaminhada para uma instituição. O vereador Carlos Teixeira Filho, o Cacá Teixeira (PSDB), que já foi secretário municipal de Assistência Social, ressaltou que essa proposta difere de outro programa municipal, o Família Acolhedora.

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Para a proposta votada ontem, considera-se uma “família extensa ou ampliada” (parentes próximos da criança ou do adolescente). Quem aderir ao programa receberá auxílio, a partir de um salário mínimo (R$ 724,00).

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