Cotidiano

Projeto fomenta relação entre pais, filhos e escola de Guarujá

O encontro reuniu pais de alunos na Escola Gladston Jafet, em palestra que abordou o que são limites, dentro do relacionamento entre pais e filhos

Publicado em 22/03/2013 às 14:59

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Com a principal proposta de trazer os pais para o contexto escolar dos filhos, a Prefeitura de Guarujá ampliou a partir desta semana o Projeto “Escola e Família de Mãos Dadas”. O encontro reuniu pais de alunos na Escola Municipal Gladston Jafet (Rua João Luiz da Silva, 3 – Vila Lígia), esta semana, em palestra que abordou o que são limites, dentro do relacionamento entre pais e filhos.

A atividade foi conduzida pelo psicólogo da Secretaria Municipal de Educação, Rafael Garcia Morcillo. Na oportunidade, ele destrinchou sobre como trabalhar esta questão com os filhos, em casa. O psicólogo ainda ressaltou quais as dificuldades e estratégias acerca do tema, na educação dos filhos, como processo de formação dos pais.

“Temos que mostrar aos filhos, o que pode e o que não pode ser feito. Pois, nós seres humanos, precisamos de limites o tempo inteiro. E a criança não nasce sabendo disso. Na verdade, os filhos precisam ser ensinados e trabalhados”, destacou o psicólogo.

O aposentado João Antonio da Costa mora no bairro do Santa Rosa e tem três filhos na E.M. Gladston. O pai de família explica que, normalmente, sua esposa vai nas reuniões. “Mas isso não quer dizer que eu não participe da vida escolar dos meus filhos”. Para ele, o assunto discutido na noite de quinta é bem delicado e muito importante. “É um problema que atinge toda a sociedade, e aqui foram apresentadas soluções para disciplinar melhor o filho”.

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O “Escola e Família de Mãos Dadas” é uma iniciativa da Secretaria de Educação, por meio da Equipe de Apoio Psicopedagógico, que está percorrendo as 14 unidades de Ensino Fundamental II, da rede municipal. O lema principal é a frase de São Francisco de Assis: “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível”.

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A finalidade do projeto é trabalhar as relações interpessoais no contexto escolar, de maneira a fortalecer os vínculos entre escola e família (Foto: Divulgação/ Prefeitura Municipal de Guarujá)


O projeto foi criado em 2010, segundo explica a professora e psicopedagoga da Equipe de Apoio da Seduc, Rita de Cássia Esteves Oliveira. “A iniciativa criada pela Secretaria demonstra a preocupação da Prefeitura na relação pais, filhos e escola. Iniciamos em 2010, na E.M. Dirce Valério, e tínhamos apenas algumas ações isoladas. Agora voltamos com o projeto, de maneira mais fortalecida”, contou.

A assistente social da Seduc, Ednilsa Bandeira, falou da importância social que o projeto representa. “Temos que fortalecer os pais dentro da escola, pois quando os filhos vão para o Fundamental II, os pais acabam se distanciando da vida escolar deles. Por isso, a necessidade de implementarmos este projeto”, salientou.

A mãe Maria José da Silva possui uma filha na unidade e assistiu a toda palestra. A moradora do Santo Antônio considerou importante a iniciativa em aprender a dar limite aos filhos. “A parte que mais gostei foi saber que educar não é bater, gritar ou dizer palavras agressivas para os nossos meninos”.

Objetivo

A finalidade do projeto é trabalhar as relações interpessoais no contexto escolar, de maneira a fortalecer os vínculos entre escola e família. Algumas propostas são fundamentadas como: cultivar uma cultura de participação familiar na escola (inserindo os pais e família ao ambiente escolar); participação de reuniões; encontros; capacitações fortalecendo os vínculos familiares e, entre escola e família no contexto escolar, através de mobilização dos pais nos processos decisórios; e atuação dos pais no ato de cuidar da escola.

Programação

A temática do projeto para este semestre aborda a relação pais e filhos, além do papel social e comunitário da escola. Ainda na programação, os próximos temas a serem debatidos nas unidades são: drogas, violência doméstica, direitos e deveres da criança/adolescente, prevenção às drogas, bullying e sexualidade. Na coordenação das atividades estão psicólogos, assistentes sociais, psicopedagogos, e outros parceiros.

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