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A partir desta semana, o projeto Contadores de Histórias retoma suas atividades nas escolas municipais de Praia Grande. Vinculado à Rede de Bibliotecas Porto do Saber, da Secretaria de Educação (Seduc), o projeto praia-grandense de incentivo à leitura consiste na realização de visitas em todas as escolas municipais para contação de histórias, com auxílio de recursos audiovisuais que atraem a atenção das crianças.
Neste primeiro semestre, serão contemplados os alunos de Educação Infantil, além do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. Eles vão se divertir e aprender com a história “Qual o sabor da lua?”, de autoria de Michael Grejniec. “O livro conta a história de uma tartaruguinha que tinha o sonho de alcançar a lua e provar um pedacinho dela, mas sozinha ela não consegue”, explica a contadora de histórias Tatiana Félix.
Segundo ela, a história aborda, de forma divertida, a união dos diferentes e a persistência. Além disso, tem muita sonoridade e contará com a participação de alunos e professores. “Escolhi esta história pela alegria que sinto cada vez que ela é contada. Percebo que esse sentimento contagia a todos. E o conto mostra que nenhum sonho é impossível, até mesmo alcançar a lua”, ressalta.
No segundo semestre, o projeto contemplará os alunos do Ensino Fundamental, que ouvirão a história “A Madrinha”, um conto de tradição popular que aborda um tema bem delicado: a morte. “Esse tema precisa ser trabalhado e nada melhor que a arte para abordá-lo de forma leve e divertida”, diz Tatiana.
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Além de atender as unidades escolares, Tatiana Felix - que é formada em Pedagogia e pós-graduada na Arte de Contar Histórias - também faz, esporadicamente, sessões de contação de histórias na biblioteca Porto do Saber, além de realizar capacitações sobre o tema. Neste ano, a contadora de histórias já realizou duas capacitações: a primeira para os educadores da Escola Ambiental de Praia Grande com o tema “Contar Histórias” e a segunda para os auxiliares de biblioteca da rede Porto do Saber com o tema “Mediação de Leitura”.
O chefe da divisão de Cultura nas Escolas, Renato Paes, destaca a importância do projeto. “Contar histórias faz parte do cotidiano e é fundamental para aprender a comunicar, criar, imaginar e entender o que somos e para onde vamos”, afirma.
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O programa de Contação de Histórias existe desde 2001 e já foi contemplado duas vezes com o prêmio Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), nos anos de 2002 e 2006.