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As empresas da área de saúde (operadoras de planos e administradoras de benefícios) ocuparam o sexto lugar entre os segmentos com mais reclamações registradas na Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) no primeiro semestre de 2013. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 22, pelo Procon-SP, de janeiro a junho deste ano foram recebidas 1838 reclamações contra as companhias.
Dez empresas concentraram 69,5% (1279) das reclamações em São Paulo. O Grupo Amil lidera o ranking, seguido de Qualicorp, Green Line, Unimed Paulistana, SulAmérica, Intermédica, Unissis, Universal Saúde, Bradesco Saúde e Golden Cross. Problemas com a cobertura dos planos de saúde são responsáveis por 56% das queixas dos consumidores. Os reajustes indevidos por faixa etária e os reajustes anuais não previstos em contrato também circulam entre as principais reclamações do usuários.
Nessa terça-feira, 20, a Agência Nacional de Saúde (ANS) suspendeu a venda de 246 planos de saúde por 26 operadoras que teriam, justamente, descumprido a cobertura assistencial prevista em contrato. No entanto, uma liminar concedida a Federação Nacional de Saúde (FenaSaúde) suspendeu a decisão da agência. A ANS disse que vai recorrer.
Em São Paulo, o Procon convocou a Amil, a Unimed Paulistana e a Green Line (empresas reincidentes no ranking de insatisfação) para apresentar um plano de metas, com o objetivo de reduzir o número de reclamações, além de aumentar o índice de solução em relações às queixas registradas. Segundo o órgão, as três empresas assumiram o compromisso de solucionar 80% das reclamações junto ao Procon.
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