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A Pró-Saúde permanecerá na administração do Hospital Municipal de Cubatão Dr. Luiz Camargo de Fonseca e Silva até julho, quando termina o contrato da empresa com a Prefeitura. A informação foi passada pelo secretário municipal de Saúde, Carlos Alberto Yoshimura, aos vereadores, durante reunião na manhã desta sexta-feira (06).
A reunião, no gabinete do presidente Wagner Moura (PT), foi uma espécie de prestação de contas do secretário e do diretor geral do hospital, Leandro Batista Firme, aos parlamentares. "Eu havia afirmado que vocês acompanhariam todos os meus passos como secretário e, embora ainda esteja em uma fase de mapeamento, tenho condições de passar as ações do meu primeiro trimestre na pasta", explicou.
Yoshimura afirmou que a sede da pasta da Saúde agora é no Pronto Socorro Municipal. Ele deixou claro que a mudança física não significa imposição, constrangimento ou repressão a quem trabalha no local. "A ação é de apoio. Há muitos problemas e estando perto, é mais fácil administrá-los", explicou.
Os parlamentares fizeram perguntas e apontamentos ao secretário e ao diretor do Hospital Municipal. Todos perguntaram a real situação financeira do hospital. "No final, precisamos saber se a Prefeitura pagou a Pró-Saúde ou não. Somos cobrados por estas respostas", afirmou Ivan da Silva (PDT), o Ivan Hildebrando.
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De acordo com o diretor do hospital, a Prefeitura tem repassado regularmente os recursos de custeio para a Pró-Saúde, cerca de R$ 1,2 milhão por semana. "O ano mais crítico foi 2012, quando fechamos com um passivo de R$ 21 milhões. Firmamos um acordo com a Prefeitura para o parcelamento desta dívida. A Prefeitura está com dificuldades para pagar a parcela do acordo, mas tem mantido o pagamento do custeio", explicou Leandro Batista Firme. Ele afirmou que, para o custeio em 2013, ainda serão depositados R$ 500 mil a mais mensais, um total de R$ 2 milhões até o fim do ano.
Os valores atrasados serão repactuados, para pagamento entre janeiro e julho do próximo ano.
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O diretor geral, no entanto, afirmou que os valores passados e a questão financeira ainda são grandes limitadores para que as coisas voltem à normalidade. "Até o final do ano, a estrutura tende a permanecer como está. Estamos tentando melhorar pontualmente", disse. Ele garantiu também que os médicos estão recebendo os salários dos meses trabalhados. "Os valores passados serão acertados quando nos forem repassados", explicou.
Participaram também da reunião os vereadores Fábio Roxinho (PMDB), Ricardo de Oliveira (PMDB), o Ricardo Queixão, César da Silva Nascimento (PDT), Jair Ferreira Lucas (PT), o Jair do Bar, Aguinaldo Araújo (PDT), Ademário da Silva Oliveira (PSDB), Fábio Moura (PSDB) e Severino Tarcício da Silva (PSB), o Dóda.
Ações Saúde
Entre as ações elencadas pelo secretário, que estão em andamento ou na iminência de começar, estão a informatização da rede básica de Saúde e a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Jardim Casqueiro.
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Para a UPA, serão utilizados os funcionários do Pronto Socorro do Casqueiro e da UBS do mesmo bairro. "A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) vai construir uma unidade nova no Casqueiro. Aí, então, devolvemos o pessoal pra lá. É importante ressaltar que não haverá paralisação de nenhum serviço", afirmou.
Para melhorar o fluxo de atendimento, o secretário também afirmou que irá criar uma rede de triagem.
Outra ação será o chamamento público para a contratação de um laboratório de análises clínicas. Segundo o secretário, será feita uma licitação e a contratação de um laboratório que irá realizar exames, hoje represados. "No início, vamos fazer um mutirão para dar conta da demanda represada. A partir de então, teremos condições de ter a situação de um munícipe fazendo o exame e ter o resultado em 24 horas, online", disse.
O serviço de ecocardiografia também será reativado em breve, de acordo com o médico.
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