Cotidiano

Primeiro-ministro de Israel chama acordo com Irã de "erro histórico"

O pacto estabelece restrições ao programa nuclear iraniano, para evitar a fabricação de armas nucleares, e em troca, reduz as sanções econômicas internacionais contra o país

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/07/2015 às 16:20

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o acordo fechado hoje entre o Irã e seis potências mundiais como um "erro histórico". O pacto estabelece restrições ao programa nuclear iraniano, para evitar a fabricação de armas nucleares, e em troca, reduz as sanções econômicas internacionais contra o país.

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"O acordo oferece concessões amplas em todas as áreas, que, na verdade, deveriam impedir o Irã de obter a capacidade de se armar com uma arma nuclear", disse Netanyahu. "O desejo de assinar um acordo era mais forte do que todo o resto", acrescentou. As seis potências mundiais são Estados Unidos, China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha.

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Netanyahu e outras autoridades israelenses se queixam de que o acordo vai deixar o Irã como um "limite" de energia nuclear suficiente construir uma arma nuclear dentro de semanas. Netanyahu também advertiu que aliviar as sanções econômicas contra o Irã dará "centenas de bilhões de dólares" ao governo para reforçar o apoio aos seus aliados no Oriente Médio, que também são inimigos de Israel.

Agora, Israel deve pressionar parlamentares norte-americanos para votar contra o acordo. A ministra israelense das Relações Exteriores, Tzipi Hotovely, apontou para tal esforço em sua reação ao negócio. "As implicações deste acordo para o futuro próximo é muito grave", ela disse. "O Estado de Israel irá empregar todos os meios diplomáticos para evitar a confirmação do acordo", acrescentou.

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