Cotidiano
Na mesa-redonda formada pelos jornalistas Armando Gomes, Sylvio Ruiz, Anibal Gomes e Eduardo Barazal, o ex-jogador falou sobre a responsabilidade que teve em suceder o Rei
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O auditório do Museu Pelé ficou lotado para primeira edição do ‘Bate-bola no Museu Pelé’, realizado na manhã desta quarta-feira (23). O evento teve como principal convidado o tricampeão mundial, Roberto Rivellino, que aproveitou a chegada antecipada para conhecer o acervo do Rei do Futebol. “Estou emocionado! Tenho uma alegria muito grande em fazer parte da história do Pelé, principalmente na Copa de 70”, afirmou ex-jogador, que naquele mundial ficou conhecido como “A patada atômica”.
O ‘Bate-bola no Museu Pelé’ teve o ponta pé inicial dado pelo próprio Rei, com uma mensagem em vídeo para o ex-companheiro de seleção brasileira. Na sequência, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa deu as boas-vindas aos convidados e público. “Hoje iniciamos uma nova etapa do Museu Pelé, onde iremos promover eventos para discutir o futebol. Para tanto, nada melhor que o pé quente do craque Rivellino”.
Na mesa-redonda formada pelos jornalistas Armando Gomes, Sylvio Ruiz, Anibal Gomes e Eduardo Barazal, Rivellino falou sobre a responsabilidade que teve em suceder o Rei com a camisa 10 da seleção. “Não me sentia o substituto do Pelé, até porque, ele é insubstituível. Deus me deu um dom. Para o Pelé, Deus deu muitos”.
No descontraído bate-papo com os cronistas esportivos, o ex-meia esquerda que fez história no Corinthians e Fluminense, cravou a Copa de 70 como o apogeu da carreira do Rei. “Fomos para o México desacreditados. Havia até um boato que o Pelé estaria cego. Imaginem só se ele estivesse enxergando?”, afirmou ‘o bigode’, antes de completar: “Na Copa de 70, Pelé não se comportou com a estrela. Pelo contrário, fez parte do todo. Até nisso foi genial”.
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Encontro de gerações
Ao se observar o público da primeira edição do ‘Bate-bola no Museu Pelé’ duas coisas chamavam a atenção: o auditório lotado e a mistura de rostos jovens e mais experientes. Os senhores certamente foram ouvir as histórias de um dos maiores craques que futebol brasileiro já produziu. Os meninos buscavam uma inspiração.
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Com apenas 10 anos, Marcus Wallace Mendonça, disse que ficou contente em assistir à mesa-redonda. “Meu avô fala muito sobre o Rivellino, principalmente sobre aquele drible, o elástico. Vou começar a praticar”, contou o garoto, que é aluno da escolinha de futsal do Rebouças.
Já Leonardo César Oliveira Santos veio com o time sub-15 do Santos F.C. para ouvir Rivellino. “Aprendi muito hoje. É legal saber que ele é bom não apenas como jogador, mas também como pessoa”, disse o zagueiro de 14 anos, que já assistiu lances do craque pelo Youtube.
Diferentemente dos jovens, o aposentado Paulo Leite Matos, de 68 anos, eram um dos que tiveram o privilégio de ver Rivellino em ação ao vivo. “Ele tinha um dos chutes mais fortes que eu já vi. Na minha escala de maiores craques brasileiros estão Pelé, Rivellino e Zico, nesta ordem”.
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