Cotidiano
Gueitiro Genso, informou, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão, que as reservas da gestora para contingências recuaram de R$ 24,76 bilhões, em 2013
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O presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), Gueitiro Genso, informou, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão, que as reservas da gestora para contingências recuaram de R$ 24,76 bilhões, em 2013, para R$ 12,54 bilhões, em 2014, uma queda total de R$ 12,22 bilhões no período. Segundo ele, o recuo no fundo de reserva foi utilizado para suportar perdas com ativos de renda variável, principalmente no mercado de ações. Só com a Vale, segundo ele, as perdas somaram R$ 6 bilhões no ano passado.
Genso, que enfrentou um depoimento de mais de cinco horas à CPI com pouca polêmica, negou que a Previ tenha registrado déficit em 2014 e que caminhe para um novo prejuízo em 2015. "Nós não comercializamos as nossas ações". No entanto, segundo ele, o fundo de pensão tem reduzido sua participação nesses ativos de renda variável.
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Questionado por parlamentares sobre o pagamento de aposentadorias superiores a R$ 60 mil, como no caso do ex-presidente do Banco do Brasil e atual presidente da Petrobras Aldemir Bendine, Genso se mostrou favorável a uma política de revisão dos tetos desses pagamentos, mas não se aprofundou no assunto. Apesar de não ter um número sobre o prejuízo da Previ com a queda das ações da Petrobras, Genso disse que a gestora contratou uma assessoria jurídica especializada para avaliar se as perdas estão ligadas à corrupção na companhia e concluiu: "se for o caso, tomaremos todas as medidas judiciais para cobrar os prejuízos com a Petrobras".
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