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Abrindo a Semana de Prevenção e Combate às Hepatites, ocorrerá hoje, no auditório da Câmara Municipal de Cubatão, das 9 às 12 horas, palestra sobre o tema, destinada principalmente a todos os profissionais que atuam em salões de beleza, tatuagem, piercings e assemelhados. O objetivo é conscientizá-los sobre os riscos de contrair hepatite e as formas corretas de evitar esse risco. A participação é gratuita e aberta a todos os interessados, sendo as inscriões feitas no próprio local (Paço Municipal, Praça dos Expedicionários s/nº, Centro).
Explica a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, dra. Adelaide Rodrigues Mendes Gonzalez, que embora exista um trabalho permanente de intenso controle, com acompanhamento constante, o setor tem como característica uma grande flutuação e renovação de profissionais, muitos deles chegando agora ao mercado de trabalho e ainda não familiarizados com as formas de prevenção da hepatite, daí a palestra e a campanha anual realizada em Cubatão.
Doença
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Hepatite é toda e qualquer inflamação do fígado, podendo causar desde uma simples alteração detectada em laboratório até doença fulminante e fatal. São várias as causas, entre elas os vírus das hepatite A, B, C, D, E, F, G etc. Ela também pode surgir pelo uso de anti-inflamatórios, anti-convulsivantes, sulfas, anti-concepcionais e outros remédios, ou distúrbios metabólicos. Todas as hepatites têm em comum um certo grau de destruição das células do fígado.
A maioria das hepatites não apresenta sintomas, ou leva a sintomas não característicos, como febre, mal estar, desânimo e dores musculares. As mais severas podem se caracterizar por icterícia ("amarelão", a coloração amarelo-dourada da pele e nos olhos), alterações na urina e fezes. As hepatites crônicas (com duração superior a seis meses) geralmente não apresentam sintomas, podendo progredir para cirrose.
As hepatites virais são consideradas em conjunto a maior pandemia mundial da atualidade, e o Brasil é hoje um país que tem portadores crônicos de hepatite B e C, de nível mediano (1 a 3%, conforme conceitos da Organização Mundial da Saúde).
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