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O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, disse que seu governo enviou forças de segurança para tentar encerrar o impasse numa universidade do nordeste do país, mais de nove horas desde que atiradores do grupo somali Al-Shabab atacaram o local.
Pelo menos 15 pessoas foram mortas e 60 feridas nesta quinta-feira, no ataque à Universidade Garissa.
Em discurso transmitido para todo o país, ele disse que ordenou ao chefe de polícia que apresse o treinamento de 10 mil recrutas policiais, cujo registro está pendente. Para o presidente, o Quênia "sofreu desnecessariamente em razão da falta de pessoal de segurança".
"Estou triste em informar à nação que, nesta madrugada, terroristas atacaram a Universidade Garissa e feriram várias pessoas, além de fazer reféns".
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O ministro do Interior Joseph Nkaissery disse que um suspeito foi detido ao tentar fugir da universidade. Um sobrevivente disse ter visto cinco homens armados invadindo o local.
Autoridades disseram que houve um violento confronto entre os militantes e a polícia, já moradores descreveram um grande número de disparos e explosões no local. Policiais, militares e reforços de contraterrorismo foram enviados para o campus.
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"Os homens atiraram nos estudantes e nos funcionários da Universidade de forma indiscriminada. Matemos nossa operação, na medida em que os militantes mantêm sua posição num dormitório estudantil da universidade", segundo comunicado do inspetor-geral da polícia queniana, Joseph Boinnet.