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Partido integrante da base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT), o PRB irá apoiar a campanha pela reeleição do governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, nas eleições gerais de 2014. A garantia foi dada neste sábado (28) pelo presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, no encontro estadual que a sigla realiza na capital paulista. A afirmação ocorre três dias após Pereira se encontrar com o potencial adversário petista de Alckmin na corrida ao Palácio dos Bandeirantes, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O dirigente do PRB confirmou o encontro dos dois, na última quarta-feira, em Brasília, mas disse que continua firme no propósito de apoiar os tucanos na disputa estadual. "Apoiaríamos o PSDB (em São Paulo), pois sou uma pessoa de uma palavra só."
Apesar de declarar apoio ao PSDB em São Paulo, o presidente nacional do PRB afirmou que a nível federal continua ao lado da presidente Dilma, que disputará a reeleição no ano que vem. O partido de Pereira tem no governo federal o Ministério da Pesca, com Marcelo Crivella. Na avaliação do dirigente, não há conflito em se apoiar partidos adversários numa campanha eleitoral. Ele citou que muitas siglas adotam a mesma prática. "Nas eleições gerais de 2010, o PMDB tinha o posto de vice na chapa petista, com Michel Temer, e em São Paulo os peemedebistas apoiaram a campanha de Geraldo Alckmin", exemplificou. Segundo ele, a executiva estadual do partido tem autonomia para deliberar sobre os apoios.
Russomanno
Indagado sobre a propagada candidatura do correligionário Celso Russomanno a um cargo executivo no ano que vem, como o governo de São Paulo, o dirigente foi cauteloso, dizendo apenas que tem um projeto específico, pois ele é o maior puxador de votos do partido no Estado. E citou que ele poderá, inclusive, ser candidato a deputado federal, para puxar votos para a sigla.
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Apesar dessa perspectiva, nos bastidores as discussões passam também pela disputa do Palácio dos Bandeirantes e até para o Senado Federal. Nas eleições do ano passado para a Prefeitura de São Paulo, Russomanno liderou boa parte da corrida e chegou a ser classificado como um fenômeno eleitoral. Contudo, no final da reta do primeiro turno, sua candidatura perdeu fôlego e ele não chegou a disputar o segundo turno. Ele teve mais de 1,3 milhão de votos na capital paulista.
Marcos Pereira falou também sobre a criação das novas legendas, o Pros e o Solidariedade. Para o dirigente do PRB, essas siglas podem mudar o cenário eleitoral do ano que vem, pois estão recebendo a adesão de muitos parlamentares.
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