Cotidiano

Presidente da Ucrânia pede que Rússia respeite cessar-fogo

Petro Poroshenko estava em Bruxelas para se reunir com Juncker e com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 27/08/2015 às 19:46

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O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, disse nesta quinta-feira que não havia a necessidade de mais um acordo para o cessar-fogo no leste da Ucrânia. Segundo ele, o que é necessário é que a Rússia implemente sua parte no pacto já fechado. "Nós já tivemos uma série de pontos negociados e eles precisam ser colocados em prática", afirmou ele em entrevista coletiva, após reunião com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

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O líder ucraniano estava em Bruxelas para se reunir com Juncker e com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk. Na segunda-feira, se encontrou em Berlim com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e com o presidente francês, François Hollande.

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Poroshenko disse que seu governo cumpriu as normas do cessar-fogo fechado em Minsk, na Bielo-Rússia, em 12 de fevereiro. Segundo ele, "o lado russo" é que cometeu repetidas violações. Um porta-voz do setor de segurança da Ucrânia disse na quinta-feira que sete soldados foram mortos nas últimas 24 horas e que 13 ficaram feridos em confrontos.

O ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, culpa o governo ucraniano pela intensificação dos conflitos, dizendo que as forças de Kiev aparentemente preparam uma nova ofensiva. O governo ucraniano culpa o presidente russo, Vladimir Putin, pela escalada nas tensões após ele visitar recentemente a Crimeia, península no Mar Negro que Moscou anexou da Ucrânia no último ano.

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A Organização das Nações Unidas afirma que quase 7 mil pessoas morreram no conflito ucraniano, que começou no início de 2014.

Juncker e Poroshenko disseram estar determinados a buscar um acordo político e comercial, que desejam ver totalmente implementado em 1º de janeiro. A Rússia se opõe a esse pacto e pediu que ele seja revisado ou adiado, dizendo que a iniciativa prejudicará a economia russa.

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