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O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, ordenou que a Tokyo Electric Power, empresa responsável pela usina nuclear de Fukushima, desative todos os seis reatores no local. Anteriormente, a empresa havia recebido a ordem de desativar apenas quatro.
No entanto, Abe insistiu que as águas contaminadas com radiação foram contidas no complexo. O premiê também disse que afastará "boatos" em relação à segurança de Fukushima.
Após a visita de três horas no local, Abe instruiu a Tokyo Electric Power, também conhecida como Tepco, a desativar os reatores número 5 e 6, que sobreviveram ao terremoto e ao tsunami de março de 2011. O desastre fez com que três outros reatores derretessem e danificou um reservatório de resfriamento de combustível em um outro.
"Eu disse [a Tepco] para garantir a desativação dos reatores número 5 e 6 para que a empresa possa se concentrar mais em lidar com o acidente", disse Abe a trabalhadores e repórteres enquanto encerrava a visita ao centro de comando de emergência da usina.
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Segundo Abe, o presidente da Tepco, Naomi Hirose, afirmou que uma decisão sobre os reatores será tomada até o final do ano.
Hirose também disse a Abe que a Tepco teria reservado 1 trilhão de ienes (US$ 10,120 bilhões) para a limpeza de Fukushima ao longo dos próximos 10 anos, sem especificar a origem dos recursos, segundo um porta-voz da Tepco.
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Abe também pediu a Hirose na quinta-feira que definisse um prazo para a descontaminação das 350 mil toneladas métricas de água radioativa armazenadas em tanques no local. Hirose respondeu que vai tentar remover todos os materiais radioativos, exceto o trítio da água, até março de 2015. Não houve discussões sobre o custo, de acordo com o porta-voz.
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