Cotidiano
A reformulação na segurança do país foi anunciada no mesmo dia em que as autoridades anunciaram que procuram um terceiro atirador que, acreditam, está envolvido no ataque ao Museu Nacional do Bardo
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O primeiro-ministro da Tunísia Habib Essid demitiu nesta segunda-feira seis altos comandantes da polícia - dentre eles o chefe da polícia turística -, em resposta ao que chamou de deslizes que contribuíram para um ataque que matou 20 turistas estrangeiros e um policial num popular museu do país na semana passada.
A reformulação na segurança do país foi anunciada no mesmo dia em que as autoridades anunciaram que procuram um terceiro atirador que, acreditam, está envolvido no ataque ao Museu Nacional do Bardo, ocorrido na quarta-feira. Dois homens armados foram mortos por uma unidade de contraterrorismo que respondeu ao incidente, que foi o pior ataque terrorista contra civis da história recente do país.
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Essid demitiu os seis comandantes após encontrar deficiências de segurança na área ao redor do museu. Ele não revelou quais eram os problemas. Autoridades de segurança acreditam o alvo original fosse a Assembleia Nacional, que fica perto do Museu, disse conselheiro do presidente Beji Caid Essebsi.
Klibi também confirmou declarações feitas por Essebsi a meios de comunicação franceses no domingo, de que a polícia procura um terceiro atirador. O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque e um grupo local menor, ligado à Al-Qaeda, elogiou a ação.
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Após quase uma semana de confusões sobre as identidades das vítimas, autoridades de segurança tunisianas emitiram um relatório final no domingo. Vinte turistas estrangeiros de países como Japão, Itália, Espanha e Polônia foram mortos além de um policial tunisiano que estava de folga, mas foi até o local.
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