Uma criança estava dentro do equipamento, que não é regulamentado nas praias da cidade / Divulgação/PMC
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Fiscais da prefeitura de Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo, flagraram o uso de uma bolha inflável no mar durante operação na Praia da Cocanha no último fim de semana.
Uma criança estava dentro do equipamento, que não é regulamentado nas praias da cidade. A empresa responsável foi intimada a interromper o aluguel das bolhas e retirar o material do local.
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A Secretaria de Urbanismo emitiu a intimação, e a empresa cumpriu a ordem imediatamente, evitando a apreensão do equipamento. Em caso de reincidência, a multa pode chegar a R$ 3.463,20.
A prefeitura reforça que a atividade não é permitida devido aos riscos à segurança dos banhistas.
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Conhecidas como aquaballs, as bolhas infláveis são comuns em parques aquáticos e piscinas, mas seu uso em mar aberto tem se popularizado em praias do litoral paulista desde 2021.
Empresas chegam a cobrar R$ 30 para que adultos e crianças flutuem por alguns minutos no mar.
No entanto, a instabilidade das correntes marítimas e a força do vento podem tornar a prática perigosa.
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Em dezembro de 2024, um adolescente precisou ser resgatado na Praia do Lázaro, em Ubatuba, após a bolha inflável onde ele estava se soltar e ser levada para alto-mar.
O cabo de segurança rompeu devido a uma rajada de vento, e o responsável não conseguiu alcançar o equipamento a tempo.
O adolescente foi resgatado sem ferimentos, mas o incidente reforçou os riscos da atividade.
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O Corpo de Bombeiros alerta que equipamentos flutuantes, como boias, colchões infláveis e pranchas, não devem ser utilizados em mar aberto.
A corrente de retorno, muitas vezes imperceptível, pode levar banhistas para áreas mais profundas, aumentando o risco de afogamento.
A prefeitura de Caraguatatuba reforça a importância de seguir as normas de segurança nas praias para evitar acidentes e garantir o bem-estar de todos os banhistas. A fiscalização continuará atuando para coibir práticas irregulares e garantir a segurança na orla.
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