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Equipes da Defesa Civil do estado e do município de Taquarituba, a 320 quilômetros da capital paulista, ainda estão fazendo o levantamento dos estragos provocados pelo tornado que atingiu a cidade, na tarde de ontem (22). Duas pessoas morreram e 64 ficaram feridas. A maioria foi atendida e liberada em seguida.
A prefeitura decretou estado de calamidade pública. Metade da cidade ficou sem luz e sem telefone. A comunicação e o fornecimento de energia já foram, parcialmente, restabelecidos. Com a força do vento estimada entre 150 e 200 quilômetros por hora, pelo menos 150 casas ficaram destelhadas. Segundo a prefeitura, muitos desses moradores são de poder aquisitivo elevado e não precisaram contar com abrigos municipais.
Por meio de nota, a Defesa Civil do estado informou que oito pessoas foram abrigadas no Ginásio de Esportes da Vila São Vicente e várias famílias procuraram se alojar em casas de parentes ou de amigos. O comunicado revela também, que 30 imóveis comerciais sofreram danos. Os prejuízos ainda não foram calculados.
Entre os locais atingidos estão o terminal rodoviário, uma beneficiadora de grãos que incluem feijão, soja e milho produzidos na região e uma empresa de confecção, além de um ginásio municipal poliesportivo que teve a estrutura metálica arrancada. Uma das vigas caiu e matou o adolescente Mateus Pereira.
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No trecho da Rodovia SP 255, na ligação entre o município de Taquarituba e de Coronel Macedo, um ônibus da Viação Transfronteira, que fazia o transporte de um grupo de pessoas a caminho de um evento da terceira idade, tombou ao ser atingido pelas rajadas de vento, e causou a morte do motorista Jamil Francisco da Silva.
A prefeitura lançou SOS para receber doações na conta-corrente do Executivo Municipal : agência 2712-X, do Brasil do Brasil, conta 95000.
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Segundo a metereologista Helena Turon Balbino,do 7º Distrito do Instituto Nacional de Metereologia (Inmet), o tornado foi provocado pelo encontro do ar quente e úmido vindo da Amazônia, com o ar polar seco vindo do Sul do continente. Fenômenos como esse, explicou ela, não são frequentes, mas já ocorreram no Vale do Paraíba e em outros pontos do estado.
“Nós tínhamos visto a formação de uma nuvem pelo radar do IPMet - Instituto de Pesquisas Metereológicas do campus de Bauru da Universidade Estadual Júlio de Mesquisa Filho (Unesp) , que indicava a possibilidade de tempestade, mas não imaginávamos a sua magnitude”,acentuou a metereologista.
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