Cotidiano

Prefeitura de SP estuda usar GCMs para fiscalizar motos nas marginais

A ideia é multar motos que não respeitam o limite de velocidade e não são pegas por radares tradicionais

Publicado em 14/08/2015 às 15:53

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O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou nesta sexta-feira (14) que estuda a possibilidade de usar agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) para fiscalizar o trânsito das marginais Tietê e Pinheiros. A ideia é multar motos que não respeitam o limite de velocidade e não são pegas por radares tradicionais.

"Depois dos pedestres, os motociclistas são as maiores vitimas do trânsito da cidade (...) Pedi para o [Jilmar] Tatto [secretário dos Transportes] estudar, eventualmente, a mobilização da GCM, que tem uma ostensividade maior em relação a própria CET [Companhia de Engenharia de Tráfego]", afirmou o prefeito.

No início do mês, o STF (Supremo Tribunal Federal) considerou que é legal dar competência às Guardas Municipais para fiscalizar o trânsito e aplicar multas em geral. Em São Paulo, os guardas aplicaram em média 496 multas por dia desde que a atividade foi autorizada pela gestão Haddad, em janeiro.

A ideia é multar motos que não respeitam o limite de velocidade e não são pegas por radares tradicionais (Foto: Agência Brasil)

Haddad afirmou que um balanço preliminar da redução da velocidade nas duas vias será apresentado na próxima semana e deverá vir com novas medidas para melhorar a segurança e a fluidez do trânsito. A possível proibição de motos na pista expressa da marginal Pinheiros, como já ocorre na Tietê, também é uma medida avaliada.

A prefeitura tem realizado uma sequência de mudanças de velocidade. As marginais tiveram o limite reduzido de 90 km/h para 70 km/h na pista expressa, de 70 km/h para 60 km/h na pista central e de 70 km/h para 50 km/h. Uma das justificativas da gestão é evitar mortes no trânsito.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, mais 22 radares fixos serão instalados nas marginais, o que vai elevar o número total de aparelhos para 87. Segundo o prefeito, esses equipamentos já estavam previstos em "pontos cegos" identificados pela CET.

"Não queremos mais conviver com essa realidade perder quatro paulistanos por dia a troco de nada. Mais de 1.500 pessoas por ano num trânsito que precisa ser humanizado", afirmou ele.

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