Cotidiano

Prefeitura de São Vicente rompe contrato com Termaq

Escola deveria ser entregue em 2011, com a verba de R$ 1.411.343,26, custeada pelo Governo Federal. Moradores do Japuí reclamavam de abandono

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 09/12/2013 às 00:23

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As obras para a construção de uma escola no Japuí, em São Vicente, deverão ser retomadas em breve. Na última semana, a Prefeitura anunciou o rompimento do contrato que tinha com a empresa Termaq para a construção da unidade educacional naquele bairro.

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De acordo com o vereador Junior Bozzella (PSDB), a escola de educação infantil será construída com verba da Prefeitura. “O próximo passo é a realização de uma licitação para a contratação de uma nova empresa para a conclusão da obra”. O parlamentar é presidente da Comissão Especial de Vereadores (CEV) das Obras Paralisadas em São Vicente.

A escola deveria ser entregue em 2011, com a verba de R$ 1.411.343,26, custeada pelo Governo Federal. O terreno que abrigará o colégio está localizado na Rua Joaquim Campos.

Moradores afirmam que traficantes utilizam terreno para comercializar tóxicos (Foto: Luiz Torres/DL)

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Em junho, a Reportagem do Diário do Litoral esteve no local após receber denúncia de moradores. De acordo com os munícipes, o terreno estava sendo utilizado por traficantes comercializarem entorpecentes e para mulheres se prostituírem.

Sob a condição de anonimato, alguns moradores relataram os problemas que ocorriam no terreno. “Isso aqui virou ponto de tráfico e prostituição. É o lixão do Japuí. É um absurdo, já denunciamos e nada foi resolvido”, afirmava um munícipe.

Ainda segundo outro residente do Japuí, as ameaças de traficantes eram constantes. “Paramos de denunciar por isso. Temos medo. Já fomos ameaçados e como não resolvem nada, preferimos ficar longe”.

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