Cotidiano
Os profissionais cobrirão as escalas de plantões abertas; paralela à contratação, a Secretaria de Saúde promoverá estudo para abertura de Concurso Publico
Continua depois da publicidade
A partir deste fim de semana começa uma nova etapa na Saúde de Guarujá: 156 plantões da urgência e emergência, que estão com lacunas de profissionais, serão preenchidos. Com isso, a população que buscar uma das seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Município, terá atendimento médico à disposição todos os dias, incluindo os fins de semana, e 24 horas por dia. Após processo licitatório, a Prefeitura de Guarujá contratou por seis meses a Plural Associação para completar as vagas de médicos, que não foram preenchidas após o último concurso público, homologado em dezembro de 2014. A contratação da empresa tem prazo de seis meses, durante as etapas necessárias para a realização de um novo Concurso Publico.
A dificuldade de mão-de-obra na urgência e emergência é um problema nacional. Por isso, essa foi a alternativa imediata da Secretaria Municipal de Saúde para garantir a cobertura dos plantões de 12 horas cada um, em todas as UPAs do Município, incluindo o atendimento pediátrico, que continua centralizado na UPA Infantil - Av. Santos Dumont, 800 - Vila Santo Antônio. A contratação não altera os plantões já estabelecidos pelos médicos concursados, que compõem o quadro da Urgência e Emergência.
Continua depois da publicidade
De acordo com a Lei 135, que estabelece o Estatuto do Servidor, os médicos devem fazer no mínimo oito plantões por mês, podendo chegar a 14 escalas. Conforme a diretora de Urgência e Emergência, Silvana Bussi Arias, os cerca de 70 médicos concursados e que atuam na rede não são suficientes para fecharem os plantões de todas as unidades, por isso a opção pela contratação da empresa.
“A expectativa é preencher os plantões 100% em todas as unidades, evitando qualquer tipo de desassistência. Todas as escalas e atuação dos profissionais serão fiscalizadas pela Secretaria de Saúde. Diferente da Atenção Básica, essa iniciativa não é terceirização e se refere a contratação de médicos especificamente, ou seja. toda gestão será da rede municipal, assim como os demais funcionários das UPAs permanecem normalmente atuando”, esclarece Silvana.