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Prevista para ter a reforma entregue em setembro do ano passado, a Concha Acústica Vicente de Carvalho não tem um prazo definido de quando voltará a operar. A estimativa da Prefeitura é de que o equipamento, desativado há 13 anos, esteja entregue ao público no primeiro semestre deste ano.
Embora a obra civil da Concha Acústica esteja concluída, a Administração Municipal não tem ainda definido o que fará com ela. O tipo de programação está em análise na Secretaria Municipal de Cultura.
A indefinição quanto ao uso do espaço, localizado em área nobre de Santos (junto ao jardim da orla, em frente ao Canal 3, divisa dos bairros Gonzaga e Boqueirão), gera expectativa no meio cultural.
O DJ Wagner Parra, por exemplo, não se mostra otimista com relação à programação a ser inserida na nova Concha Acústica. “Deste governo espero a mesma mesmice de sempre, programam quem mendiga mais e quem os bajula. Covers de gosto duvidoso. Nunca existiu política de programação neste governo”.
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Para o artista, que faz questão de não trabalhar nas tendas montadas na orla e nem na Concha, “a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) pratica a política do ‘não fala mal de mim que trabalha”.
Etapas da obra
Na última semana de 2014, a Secretaria de Infraestrutura e Edificações (Siedi)realizava a verificação final dos serviços para efetuar o pagamento à empreiteira. Essa etapa é necessária para providenciar pequenos reparos, sem custo para os cofres públicos.
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A Administração Municipal credita o atraso na entrega da Concha Acústica aos parâmetros estabelecidos pelo Ministério Público Estadual para que o local voltasse a funcionar. “Em virtude de algumas adequações do revestimento acústico, a Prefeitura precisou prorrogar o prazo de conclusão das obras”, diz a nota enviada pela Prefeitura à Redação.
O atraso também se deve a uma alteração no sistema de som. Segundo a Prefeitura, o projetista do sistema de som contratado para executar projeto que atendesse às exigências acordadas em reunião realizada entre Prefeitura, Ministério Público e Cetesb solicitou uma mudança em seu estudo.
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O material especificado no projeto inicial poderia não ter longa durabilidade, como requer um equipamento instalado em uma área externa e, em razão disso, o especialista pediu sua modificação. Segundo o arquiteto Ronald do Couto Santos, essas alterações precisam ser aprovadas pelo Ministério Público.
O palco foi ampliado para 70 metros quadrados. O anterior tinha 42 metros quadrados. O espaço ganhou coxia (bastidores), dois camarins, parte central para fiação e armário e dois banheiros com acessibilidade.
Quando a obra civil estiver terminada, se passará à fase de contratação de sonorização, mesa de iluminação e monitores de LCD, climatização e monitoramento.
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R$ 1,4 milhão
As mudanças refletiram nos custos. O valor inicial era de R$ 1.009.259,05. A Prefeitura também informa que graças a problemas de drenagem encontrados durante a realização dos trabalhos, o contrato precisou ser aditado. Com isso, o valor final ficou em R$ 1.472.647,55.
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