MANIFESTAÇÕES
Milton Leite afirmou em nota que o comitê visa evitar o desabastecimento de prioridades, como medicamentos e combustíveis
Posicionamento se dá frente às manifestações de grupos bolsonaristas nas estradas / Afonso Braga/Câmara Municipal de SP
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O prefeito de São Paulo em exercício, Milton Leite (União Brasil), determinou nesta terça-feira (1º) que a Guarda Civil Metropolitana atue no desbloqueio de estradas na Grande SP.
Em nota divulgada à imprensa na manhã desta terça, Leite afirmou também que um comitê preventivo de crise será criado com o objetivo de evitar o desabastecimento de itens essenciais no comércio.
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"Quando poucos causam transtornos a muitos é preciso que o direito de ir e vir seja garantido por meios legais. Diante da situação das estradas, como prefeito em exercício de São Paulo, estabeleci um "comitê preventivo de crise com a participação de secretários municipais", declarou o prefeito em exercício.
"O principal objetivo do comitê é evitar o desabastecimento de prioridades, como medicamentos e combustíveis, por exemplo. Evitar que falte atendimento ao cidadão."
Leite disse ainda que agentes da GCM poderão atuar na desobistrução de vias que dão acesso à cidade. "Determino também que a Guarda Civil Metropolitana fique à disposição para evitar a obstrução das estradas que ficam em trechos dentro de São Paulo, como a Marginal Tietê.", completou.
Rodrigo Garcia também determinou atuação da Polícia
Mais cedo, o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), destacou que haverá emprego de força caso haja resistência ao cumprimento da decisão judicial
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Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (1º), Garcia determinou às forças de segurança de São Paulo que atuem para o imediato desbloqueio de rodovias em todo estado.
Assista à fala do tucano:
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Garcia afirmou ainda que os bloqueios feitos por alguns bolsonaristas são "baderna" e que perdedores devem reconhecer derrota.
“São Paulo respeita a democracia, o estado democrático de direito, e não vai ser manifestação ou baderna que vai fazer com que a sociedade não reconheça os resultados da urna. Aos vencedores, o mandato, e aos perdedores, o reconhecimento da derrota. É isso que determina a nossa Constituição e é isso que São Paulo vai preservar”, destacou.
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