MANIFESTAÇÕES

Prefeito de SP determina que GCM atue contra bloqueios e cria 'comitê de crise'

Milton Leite afirmou em nota que o comitê visa evitar o desabastecimento de prioridades, como medicamentos e combustíveis

Joe Silva

Publicado em 01/11/2022 às 11:59

Atualizado em 01/11/2022 às 12:03

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Posicionamento se dá frente às manifestações de grupos bolsonaristas nas estradas / Afonso Braga/Câmara Municipal de SP

O prefeito de São Paulo em exercício, Milton Leite (União Brasil), determinou nesta terça-feira (1º) que a Guarda Civil Metropolitana atue no desbloqueio de estradas na Grande SP.

Em nota divulgada à imprensa na manhã desta terça, Leite afirmou também que um comitê preventivo de crise será criado com o objetivo de evitar o desabastecimento de itens essenciais no comércio.

"Quando poucos causam transtornos a muitos é preciso que o direito de ir e vir seja garantido por meios legais. Diante da situação das estradas, como prefeito em exercício de São Paulo, estabeleci um "comitê preventivo de crise com a participação de secretários municipais", declarou o prefeito em exercício.

"O principal objetivo do comitê é evitar o desabastecimento de prioridades, como medicamentos e combustíveis, por exemplo. Evitar que falte atendimento ao cidadão."

Leite disse ainda que agentes da GCM poderão atuar na desobistrução de vias que dão acesso à cidade. "Determino também que a Guarda Civil Metropolitana fique à disposição para evitar a obstrução das estradas que ficam em trechos dentro de São Paulo, como a Marginal Tietê.", completou.

Rodrigo Garcia também determinou atuação da Polícia

Mais cedo, o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), destacou que haverá emprego de força caso haja resistência ao cumprimento da decisão judicial

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (1º), Garcia determinou às forças de segurança de São Paulo que atuem para o imediato desbloqueio de rodovias em todo estado. 

Assista à fala do tucano:

 

Garcia afirmou ainda que os bloqueios feitos por alguns bolsonaristas são "baderna" e que perdedores devem reconhecer derrota.

“São Paulo respeita a democracia, o estado democrático de direito, e não vai ser manifestação ou baderna que vai fazer com que a sociedade não reconheça os resultados da urna. Aos vencedores, o mandato, e aos perdedores, o reconhecimento da derrota. É isso que determina a nossa Constituição e é isso que São Paulo vai preservar”, destacou.

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