Cotidiano

Prefeito de Santos fechará calçadão da Orla e discutirá lockdown nesta quinta-feira

"Não está havendo conscientização. As pessoas estão andando de bicicleta ou correndo sem usar máscara ou com ela no queixo. Se houvesse essa conscientização não estaríamos desse jeito"

Jeferson Marques

Publicado em 18/03/2021 às 14:40

Atualizado em 18/03/2021 às 15:43

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O prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB), disse em entrevista ao programa Ponto de Vista que, ainda nesse final de semana, pretende fechar o calçadão da praia / ISABELA CARRARI/PMS

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Com o aumento no número de internações, ocupação de UTIs e de óbitos por conta da covid-19 o prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB), disse em entrevista ao programa Ponto de Vista, da Santa Cecília TV, que, ainda nesse final de semana, pretende fechar o calçadão da praia e colocar a cidade em lockdown. "Não está havendo conscientização. As pessoas estão andando de bicicleta ou correndo sem usar máscara ou com ela no queixo. Se houvesse essa conscientização não estaríamos desse jeito", disse Santos.

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O prefeito comentou, ainda, que vai discutir nessa quinta-feira (18) um lockdown em todas as cidades da Baixada Santista que fazem parte do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (CONDESB). "Países como Portugal fizeram e deu certo. Araraquara, por exemplo, fez e estabilizou o número de internações e ocupações de UTI. Se no ano passado aprendemos sobre a doença, é hora de colocarmos em prática essas medidas. Os números estão subindo de forma muito rápida", comentou.

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FALTA DE AR X FALTA DE DINHEIRO

Rogério Santos disse que se uma pessoa diz que está com falta de ar e a outra com falta de dinheiro (se referindo ao comércio não essencial que está enfrentando restrições), ele não hesitaria em ajudar, primeiro, quem está com falta de oxigênio. "Questão de prioridade. Vou ajudar com urgência quem está com falta de ar e continuarei ouvindo quem reclama da falta de dinheiro", explica.

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Para finalizar Rogério Santos mostrou preocupação também com o transporte público. "Sem dúvida é um dos vetores de transmissão, mesmo com todas as medidas restritivas. É hora de dividirmos as preocupações. Não dá para deixar essa curva de internações e óbitos como está".

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