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O prefeito de São Vicente, Luis Claudio Bili (PP), faz um apelo para que a população contribua para diminuição da quantidade de detritos nas ruas.
“A população tem as suas razões em reclamar, mas também tem que contribuir. O descarte é irregular e as pessoas precisam ajudar”.
Bili também destacou a quantidade de lixo recolhida no município. “Nós recolhemos 4 mil toneladas por mês a mais que Santos do descarte, com quase 100 mil habitantes a menos. É uma quantidade grande”.
Para a melhora no recolhimento dos detritos e do descarte, o prefeito pede para que a população siga as regras. “Estamos pedindo o auxílio da comunidade. É necessário avisar na hora que vai descartar e tem o limite do descarte de apenas quatro sacos de entulhos, que é preciso respeitar”.
Na última semana, a Reportagem do Diário do Litoral percorreu bairros de São Vicente e flagrou diversos pontos de acúmulo de lixo, como nos bairros Vila Margarida, Parque São Vicente e Jardim Guassu.
Entre os depoimentos de moradores, as principais reclamações estão na demora para a solução dos problemas – alguns pontos estão acumulando detritos há mais de um mês, o mau cheiro e a queima do lixo. Ao tentar enviar móveis antigos para o descarte, um morador disse que “foi avisado que demoraria, no mínimo, 15 dias para que os objetos fossem recolhidos”.
São Vicente tem enfrentado problemas com o lixo, principalmente, após a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) ter determinado a interdição da área de transbordo do Parque Ambiental do Sambaiatuba, em janeiro.
No último dia 3, o DL apurou uma denúncia de que a base operacional da Codesavi estaria sendo usada como área irregular de separação dos resíduos sólidos recolhidos nas ruas e avenidas do Município. O lixo seria levado para esse local, na Vila Margarida, e separado antes de ser encaminhado ao destino final, no Aterro Sanitário do Sítio das Neves, em Santos. Segundo a Secretaria de Comunicação, desde a interdição do Parque Ambiental do Sambaiatuba todos os resíduos sólidos estão sendo levados diretamente para o Aterro Sanitário em Santos e que caminhões que estavam no local esperavam outro veículo, maior, para levar o material até o Aterro Sanitário.
A Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi) estuda continuar com o envio direto dos detritos do município para o aterro sanitário Sítio das Neves e, assim que os detalhes da nova operação forem concretizados, a companhia irá se manifestar sobre o assunto.
Inicialmente, a Codesavi tinha intenção de alocar o transbordo na Área Continental. Três terrenos foram avaliados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). A expectativa, no fim de janeiro, era de que os serviços tivessem início em 180 dias.
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