Cotidiano

Prefeito busca verba para reforma do 1º porto do Brasil, que ficava no litoral de SP

Kayo Amado esteve em Brasília onde se reuniu com o Ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 22/10/2024 às 09:47

Atualizado em 22/10/2024 às 11:02

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Prefeito de São Vicente foi a Brasília tratar sobre o Porto das Naus / Reprodução/YouTube Drone 4K

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Em viagem à Brasília, o Prefeito de São Vicente, Kayo Amado, teve uma extensa agenda de compromissos na busca por recursos para a cidade. O último deles foi com o Ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, para tratar sobre um dos principais patrimônios históricos da cidade, o Porto das Naus.

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Segundo revelado pelo prefeito, já foi aprovado um projeto no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de 100 mil reais para a reforma de toda a parte técnica do local.
 
“O Porto das Naus é o primeiro porto alfandegado do Brasil, um porto que faz parte da história do nosso país, para além da história portuária. Mas, antes disso, do início do povoamento, da formação de vila, então, ele precisa ser recuperado. Estamos trabalhando com várias possibilidades e vários caminhos para que os Governos Estadual e Federal coloquem a chancela de ambos no Porto das Naus, como um patrimônio do Brasil”, afirmou Kayo Amado.

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A agenda foi organizada pelo Secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Roberto Lucena.

Primeiro porto do Brasil

Localizado em São Vicente, no litoral de São Paulo, o Porto das Naus guarda uma importante parte da história do Brasil colonial. Situado próximo à famosa Ponte Pênsil, na área continental da cidade, o porto teria sido o primeiro trapiche alfandegário do país, oficialmente instalado por Martim Afonso de Sousa em 1532.

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Embora sua inauguração oficial tenha ocorrido nesse ano, estudos indicam que o local já era utilizado por volta de 1510. Personagens históricos como João Ramalho, Antônio Rodrigues e o Bacharel de Cananeia teriam se beneficiado das instalações para suas atividades. No entanto, o Porto das Naus enfrentou seu declínio apenas algumas décadas após sua criação.

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