Prédio na Aviação não é o primeiro que ameaça cair em PG; relembre casos

O último dia de Carnaval foi de susto para moradores do edifício Giovannina Sarane Galavoti, localizado na Avenida Jorge Hagge, no bairro Aviação, em Praia Grande. Um colapso na estrutura das colunas fez o prédio de 23 andares ser evacuado com urgência na tarde de terça-feira (13). Mas este não é o primeiro edifício que entra em colapso na Cidade. Nos últimos dois anos, pelo menos três prédios também tiveram problemas estruturais, preocupando moradores e mobilizando a Defesa Civil.

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Confira a seguir outros prédios que apresentaram problemas estruturais em Praia Grande:

Janeiro de 2023: Residencial Rio D'Ouro IX

O edifício localizado na Rua Guimarães Rosa, no bairro Ocian, foi evacuado no dia 19 de janeiro de 2023 após um estrondo gerado por uma ruptura de coluna. Nenhum morador ficou ferido, mas o susto e a série de transtornos foram grandes.

Na época, os moradores chegaram a relatar que o prédio, com 20 andares, já vinha apresentando problemas estruturais ao longo dos últimos meses. Agentes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros chegaram a fechar a rua por medidas de segurança enquanto ajudavam na evacuação das pessoas.

O prédio ficou interditado por meses para que os serviços de recuperação da edificação fossem executados.

Maio de 2023: Cratera em prédio da Tupi

Uma cratera se abriu em uma área coletiva de um prédio localizado na rua Caiapós, no bairro Tupi, em Praia Grande. Segundo os moradores revelaram na época, a causa seria uma galeria que passa no local. Felizmente, ninguém ficou ferido.

Uma moradora relatou que o buraco apareceu durante a noite e que ficou preocupada com os possíveis impactos nos apartamentos. O medo era de que o buraco aumentasse ainda mais. O problema vinha se agravando desde junho de 2022, quando surgiram algumas rachaduras no piso.

Agosto de 2020: Edifício Las Vegas

O edifício localizado à Rua Mário de Andrade, 128, no bairro Ocian, em Praia Grande, de mais de 18 andares (que equivalem a 22) e 58 apartamentos, apresentou graves problemas estruturais com risco de desabamento.

A denúncia foi feita ao Diário do Litoral pelo casal de Jundiaí, Antônio Ricardo e Vanessa Ignácio de Souza, que alugou o apartamento 152 e está saindo do prédio hoje. Na época, a construtora negou os riscos.

A base da edificação estava totalmente escorada por estruturas de ferro, com problemas nas ferragens e repleta de trincas em várias vigas de sustentação. Um perito judiciário já esteve fazendo duas visitas e recomendou a retirada das famílias do prédio. A Defesa Civil não interditou porque a situação estaria sendo acompanhada por um engenheiro contratado pela construtora responsável.